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domingo, 1 de junho de 2014
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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Brasil será quinta economia do mundo a partir de 2023
Imagem: Internet |
O Brasil deve alcançar a condição de quinta maior economia mundial e passar a Inglaterra até 2023. Quem diz isso é o Centre for Economics and Business Research (CEBR), uma empresa de consultoria econômica britânica, em relatório divulgado no último dia 26, pouco antes de The Economist fazer sensação com especulações agourentas sobre o país.
De acordo com as projeções da empresa, o país deixará inclusive a Alemanha para trás. Em 2023 as cinco maiores economias mundiais serão EUA, China, Japão, Índia e Brasil. Em 2028 essa ordem deve mudar para China, EUA, Índia, Japão e Brasil. No mesmo período, os alemães estarão na sexta colocação e os ingleses em sétima.
Entre os fatores determinantes para a catapultagem do Brasil estão uma demografia favorável, o forte incremento do comércio agrícola impulsionado pelo acordo Rodada de Doha e, vejam só, ganhos com alimentos geneticamente modificados. É uma pista boa para a investigação. A quantas anda a participação dos transgênicos no agronegócio?
Outro dado relevante do relatório é que a arrancada do país rumo à quinta colocação só deve acontecer a partir de 2018. Até lá, continuaremos como a sétima economia no ranking mundial, o que já é uma ótima notícia. A Índia, por outro lado, está atualmente na 11ª posição, deve chegar à nona em 2018, mantendo o ritmo ascendente até 2028.
No caso da Rússia, atualmente na oitava posição no ranking, os britânicos registram um movimento oscilante, com tendência de queda. Segundo eles, em 2018, os russos devem chegar à sexta posição, mas caem a partir disso voltando ao patamar atual.
O documento não trás informações sobre a África do Sul que, junto com Brasil, Rússia, China e Índia, forma o bloco conhecido como BRICS.
Bom lembrar que o Produto Interno Bruto brasileiro havia ultrapassado o da Inglaterra em 2011. Perdeu a colocação em função dos tropeços econômicos dos últimos dois anos.
Entre os países que disputam um lugar entre as 10 maiores economias mundiais nas próximas duas décadas, duas são da América do Norte (EUA e Canadá), quatro da Asia (China, Japão, India e Rússia) , quatro da Europa (Alemanha, França, Reino Unido e Itália), uma da América Central (México) e uma da América do Sul (Brasil).
Acesse o relatório Cebr’s World Economic League Table (em inglês).
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