"Triste época a nossa, em que é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito."
(Albert Einstein)
Dulce afirmou hoje no Twitter que eu postaria alguma coisa sobre Direitos Humanos.
Esta nota é tudo o que tenho a dizer.
O twitter é usado por pessoas que, modo geral, são informadas, acompanham as conjunturas, leem jornais, etc.
Essas pessoas pecam não porque sejam mal informadas.
Elas pecam porque querem.
Agem de modo racional na perseguição de objetivos definidos, conscientes dos parâmetros que violam.
Tenho grande preocupação com os rumos dessa campanha.
A mobilização de preconceitos e estigmas com o propósito de vencer a qualquer custo é um péssimo caminho.
Lembro-me de um passado muito próximo onde éramos, todos os que se opunham à repressão, chamados de comunistas e baderneiros;
Lembro-me de quando diziam que um “analfabeto” metalúrgico jamais poderia governar o Brasil;
Lembro-me da campanha de 2002, quando a direita, em apoio a Collor, chamou artistas como Regina Duarte declararem “ter medo” de um eventual governo Lula;
Lembro-me da campanha de 2004, quando a direita em Contagem, usando a Força Sindical, inundou a cidade com panfletos chamando Marília de “degenerada e pervertida” por defender os direitos dos homossexuais;
Lembro-me de Dilma sendo chamada de terrorista, bandida e assassina por haver lutado contra a ditadura militar.
Para chegar onde chegou, a esquerda, no Brasil e em Contagem, precisou enfrentar e vencer muita infâmia, muito preconceito e muita mentira.
A luta de Durval na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais é a luta de todos os que amam a verdade e a justiça.
Nada pode mudar isso.