O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) |
Segundo o jornal Valor Econômico, o governo federal fez um levantamento para apurar quais partidos são mais fieis ao Palácio do Planalto nas votações no Congresso. O levantamento considerou 24 votações consideradas cruciais pela presidenta Dilma em 2012.
O estudo considera as "adesões efetivas", elaboradas a partir do número de parlamentares presentes nas sessões; e as "adesões absolutas", que considera o tamanho total da bancada, esteja presente ou não na votação.
Nos dois casos, o PMDB, maior aliado da presidenta, faz figura feia na foto. Na Câmara, o partido aparece apenas em sétimo no primeiro critério e em nono no segundo. No Senado, a distância do PMDB é maior. É o décimo nos dois critérios.
Ocorre que nas votações relevantes em que a agenda do governo difere das prioridades peemedebistas, a infidelidade é certa. Os parlamentares comparecem em massa para votar contra o o governo. Foi o que aconteceu com os projetos dos royalties e do Código Florestal.
O partido mais fiel é, logicamente, o PT. Em seguida vem o PCdoB.
Segundo o jornal, a conclusão mais importante na interpretação dos dados é que os problemas enfrentados pelo governo no Congresso estão mais na base de sustentação do que na oposição.
Por isso, a expectativa é de que a mudança das Mesas Diretoras do Congresso não deve, na verdade, mudar muita coisa. O embate com a base e a oposição continuará no varejo, matéria por matéria.
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Arte: Valor Econômico |