A Coordenadora do Gabinete de Planejamento Estratégico da Prefeitua de Porto Alegre, Izabel Matte. Foto: Cristine Rochol/Arquivo PMPA |
Comentei este assunto num post anterior. O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), anunciou dia 1º deste mês, que todos os titulares das secretarias, dos departamentos e das empresas públicas municipais seriam obrigados a assinar contratos de gestão com metas e indicadores de desempenho para os programas de governo.
Agora, o prefeito marcou a data. Será dia dia 20 de fevereiro. Quem deixar de atingir seus objetivos sem ter uma boa justificativa será “convidado” a se retirar.
A notícia foi veiculada hoje, dia 22, pelo jornal Valor Econômico.
O trabalho está sendo desenvolvido pela secretária do Planejamento Estratégico e Orçamento, Izabel Matte, com apoio do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) e do Movimento Brasil Competitivo (MBC).
Izabel é funcionária municipal de carreira há 20 anos. Segundo ela, os contratos são apenas a "cereja do bolo" de um projeto iniciado em 2005 para introduzir gradualmente um método de gestão voltado para resultados. Agora o sistema será estendido para o nível político, com as cobranças recaindo sobre o primeiro e o segundo escalão.
Não gosto da expressão “gestão de resultados”, que tem cheiro de Bresser Pereira. Mas acho boa a ideia de metas acordadas, com objetivos, indicadores e avaliações regulares e, principalmente, ampla publicidade. Tudo o que pode ser medido pode ser melhorado.
O planejamento estratégico implementado na gestão Marília Campos, em Contagem, bem como as câmaras intersetoriais, são exemplos disso.
Confira a matéria completa no clipping diário do Ministério do Planejamento.