Setor de comércio e serviços em Contagem sobe duas posições no ranking estadual
Se na indústria, o setor minerador provocou fortes mudanças no quadro da economia mineira, no setor de serviços não houve atropelos. A maior novidade foi a entrada de Varginha no grupo dos dez maiores centros comerciais do estado, empurrando Governador Valadares da nona para a décima colocação e, ainda, tirando Sete Lagoas do grupo.
O setor de comércio e serviços de Contagem passou da quarta para a segunda colocação no ranking com uma oscilação positiva de 0,12 pontos percentuais.
Uberlândia que, anteriormente, era a segunda colocada, foi para a quarta posição e Betim manteve-se na terceira posição. O mesmo aconteceu com Juiz de Fora, Uberaba, Montes Claros e Ipatinha que mantiveram a posição.
À exceção de Contagem e Ipatinga, que oscilaram positivamente suas participações, e de Varginha, todas as demais cidades sofreram recuos na participação do setor de comércio e serviços na formação do PIB estadual.
A explicação mais provável para isso é a descentralização do desenvolvimento pelo interior do estado, a exemplo do que vem acontecendo no restante do país. Veja-se a esse respeito o post "Em dez anos, Contagem passou de padrão moderado de crescimento para alto padrão", sobre estudo da FIRJAN mostrando que maioria dos municípios brasileiros melhorou padrões socioeconômicos na última década.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Economia de Contagem - V
Ranking também muda entre os maiores
centros industriais
O efeito provocado pelo crescimento da
industria de mineração, apontado no post anteior, fica claro na
tabela abaixo. Contagem foi empurrada por Itabira para a quarta
colocação entre os centros industriais mineiros que mais somam na
formação do PIB do estado.
A cidade de Carlos Drummond de Andrade,
com apenas 109.783 habitantes, pulou do nono para terceiro lugar no
neste ranking. O crescimento foi de 264%, passando 1,94% para 5,14%.
Outro destaque é Ouro Preto que em
2009 estava fora do grupo das 10 maiores em produção industrial e
este ano aparece em sexto lugar.
Juiz de Fora nesta medição deixou de
pertencer a este grupo de cidades.
Economia de Contagem – IV
Cidades mineradoras mudam ranking das
dez maiores em Minas
O ranking dos 10 maiores PIBs de Minas
Gerais sofreu alterações em 2010 em comparação com 2009 devido à
entrada nesse grupo de Itabira e Ouro Preto e saída de Montes Claros
e Varginha. Além disso, de forma geral, houve um pequeno recuo da
participação percentual da maioria destes municípios na formação
do PIB estadual.
Apenas Ipatinga e Sete Lagoas oscilaram
positivamente sua participação. Ipatinga foi de 1,98% para 2,94% e
Sete Lagoas de 1,43% para 1,63%.
Já Belo Horizonte teve um recuo da
participação de 15,58% para 14,7%; em Betim foi de 8,7% para 8,05%
e Contagem de 5,34% para 5,28%.
O que explica essa mudança é,
principalmente, o bom desempenho no período do setor minerador,
beneficiando cidades como Itabira, Mariana, Ouro Preto e outras e
aumentando sua participação na formação do PIB Mineiro. O maior
exemplo, em Minas, do crescimento do setor minerador é Caltas Altas,
pequena cidade de 4.900 e famosa devido ao Parque do Caraça. Pelos
números do IBGE Catas Altas foi a cidade que mais cresceu no Brasil.
Passou da 2973ª no ranking nacional para a 1119ª posição. O ganho
veio da alta do preço do minério de ferro depois da crise de 2008.
Itamarati de Minas é outro exemplo. A cidade passou da 4577ª
posição nacional para a 2958ª posição com a retomada da extração
de bauxita.
A oscilação para menor da
participação de Contagem na composição do PIB mineiro, portanto,
não sinaliza algum desaquecimento da economia. Ao contrário. Como
vimos em outro post, a cidade melhorou sua participação no PIB
Nacional e consolidou-se como terceira economia do estado.
Economia de Contagem - III
Comércio e serviços também
melhoraram a participação no ranking nacional e passaram ao segundo
lugar em Minas
Este foi o segundo fator mais
importante a contribuir com a melhoria da participação de Contagem
no quadro nacional.
Além da indústria, o setor de
serviços na cidade cresceu e melhorou uma posição no ranking
nacional, passando da 26º para a 23ª colocação. Além disso,
Contagem era a quarta em importância em Minas, considerando apenas
este setor, e hoje é a segunda revelando forte ampliação do setor.
A situação de Belo Horizonte não
mudou, permanecendo em quarto lugar no ranking nacional e primeiro em
Minas. Betim manteve-se firme na terceira colocação em Minas, mas
piorou em um ponto sua colocação geral - foi do 25º para o 26º.
Uberlândia caiu para o quarto lugar em
Minas, e também piorou seu resultado geral caindo do 24º lugar para
o 27º.
Juiz de Fora se manteve como o quinto
maior centro de serviços de Minas e como o 55º do país.
Uberaba também manteve a sexta
colocação no quadro mineiro, com piora do resultado geral. Estava
na 74ª colocação no país e agora está em 78º.
Montes Claros saiu nesta medição do
clube dos 100 mais do comércio e com, isso, a participação mineira
caiu de sete para seis cidades.
Economia de Contagem - II
Participação da industria de Contagem melhora duas posições no ranking nacional
A melhoria da participação da economia de Contagem na formação do PIB nacional, entre outros fatores, está no crescimento da industrial local. Veja a tabela abaixo que mostra o comparativo entre 2009 e 2010 apenas para o setor industrial.
O quadro mostra que Betim continua a ser o mais importante parque industrial de Minas, mas caiu de 5º para 7º lugar no ranking nacional. Belo Horizonte continua em segundo em Minas, mas recuou uma posição no cenário nacional. Contagem foi empurrada da terceira para a quarta posição no cenário industrial mineiro devido à ascenção meteórica de Itabira - isso será assunto de outro post. Ainda assim, na classificação geral, subimos da 29ª posição para a 27ª. Uberlândia também foi empurrada, passando ao quinto lugar na ordem mineira, mas pulou da 36ª posição para a 32ª no quadro nacional. Ipatinga, que era o quinto mais importante parque industrial mineiro, foi atropelada por Ouro Preto, e passou ao sétimo lugar. Mas, também melhorou de forma significativa sua posição no ranking nacional, indo da 51ª colocação para a 44ª.
Itabira, que em 2009 comparecia em sexto lugar no ranking estadual dos parques industriais, agora é está em terceiro. A melhoria do desempenho dessa cidade no quadro geral é impressionante. Pulou da 62ª posição para a 25ª.
Uberaba era a sétima em Minas e agora é décima, havendo piorado seus resultados no quadro geral. Detinha a 73ª posição e agora tem a 83ª posição.
Sete Lagoas permaneceu a oitava em importância industrial em Minas, e melhorou consideravelmente sua participação nacional, passando da 83ª posição para a 62ª.
Juiz de Fora era a nona em importância industrial em Minas, e agora é a 11ª. Essa cidade piorou seu desempenho, caindo da 84ª colocação no ranking nacional para a 91ª.
Ouro Preto, que estava em 10º lugar em Minas na apuração anterior, agora ocupa a sexta colocação. A cidade também melhorou muito sua participação nacional, voando da 90ª posição para a 38ª.
Outras novidades são a inclusão de Nova Lima e Mariana no clube das 100 mais importantes cidades industriais do país, ocupando respectivamente, as 64ª e a 84ª posições.
Com isso, Minas passou de 10 para 12 cidades neste clube.
A melhoria da participação da economia de Contagem na formação do PIB nacional, entre outros fatores, está no crescimento da industrial local. Veja a tabela abaixo que mostra o comparativo entre 2009 e 2010 apenas para o setor industrial.
O quadro mostra que Betim continua a ser o mais importante parque industrial de Minas, mas caiu de 5º para 7º lugar no ranking nacional. Belo Horizonte continua em segundo em Minas, mas recuou uma posição no cenário nacional. Contagem foi empurrada da terceira para a quarta posição no cenário industrial mineiro devido à ascenção meteórica de Itabira - isso será assunto de outro post. Ainda assim, na classificação geral, subimos da 29ª posição para a 27ª. Uberlândia também foi empurrada, passando ao quinto lugar na ordem mineira, mas pulou da 36ª posição para a 32ª no quadro nacional. Ipatinga, que era o quinto mais importante parque industrial mineiro, foi atropelada por Ouro Preto, e passou ao sétimo lugar. Mas, também melhorou de forma significativa sua posição no ranking nacional, indo da 51ª colocação para a 44ª.
Itabira, que em 2009 comparecia em sexto lugar no ranking estadual dos parques industriais, agora é está em terceiro. A melhoria do desempenho dessa cidade no quadro geral é impressionante. Pulou da 62ª posição para a 25ª.
Uberaba era a sétima em Minas e agora é décima, havendo piorado seus resultados no quadro geral. Detinha a 73ª posição e agora tem a 83ª posição.
Sete Lagoas permaneceu a oitava em importância industrial em Minas, e melhorou consideravelmente sua participação nacional, passando da 83ª posição para a 62ª.
Juiz de Fora era a nona em importância industrial em Minas, e agora é a 11ª. Essa cidade piorou seu desempenho, caindo da 84ª colocação no ranking nacional para a 91ª.
Ouro Preto, que estava em 10º lugar em Minas na apuração anterior, agora ocupa a sexta colocação. A cidade também melhorou muito sua participação nacional, voando da 90ª posição para a 38ª.
Outras novidades são a inclusão de Nova Lima e Mariana no clube das 100 mais importantes cidades industriais do país, ocupando respectivamente, as 64ª e a 84ª posições.
Com isso, Minas passou de 10 para 12 cidades neste clube.
Economia de Contagem - I
Cidade passa a ser a 24ª economia do país
A prefeita Marília Campos está sorrindo à toa. Além de ser prestigiada pelos moradores da cidade (ela tem 75% de aprovação), Contagem exibe músculos robustos na área econômica e pulou de 27º para 24º lugar no ranking dos maiores Produtos Internos Brutos do país. É um término de mandato perfeito.
Os números oficiais do PIB foram liberados pelo IBGE esta semana. As tabelas abaixo mostram o comparativo entre 2009 e 2010 para municípios mineiros e a participação relativa de cada um na formação do PIB nacional.
A primeira boa notícia é que entre os 100 maiores do país, Minas passou a contar com mais duas cidades: Itabira e Sete Lagoas.
Na colocação geral, Belo Horizonte manteve-se em quinto lugar na economia nacional, e em primeiro em Minas. Betim continua com o segundo PIB de Minas e melhorou uma posição no cenário nacional, passando de 16º para 15º lugar. Contagem ganhou três posições no ranking nacional, passando da 27ª para a 24ª posição e voltou para o terceiro lugar no cenário mineiro. Uberlândia manteve-se na 26ª colocação nacional e com o quarto lugar de Minas. Juiz de Fora perdeu espaço no ranqueamento nacional – caiu da 61º posição para o 67º lugar. Mas persevera como a quinta economia mineira. Uberada, que era a sexta maior economia mineira, agora é a sétima. No ranking nacional, estava em 72º lugar e caiu para 78º. Quanto a Ipatinga, além de passar para o sexto lugar em Minas, melhorou seus números no plano nacional, passando da 82º para a 75º.
Itabira e Sete Lagoas ingressam no clube dos 100 maiores do país ocupando, respectivamente, as 81ª e 98ª posições.
A prefeita Marília Campos está sorrindo à toa. Além de ser prestigiada pelos moradores da cidade (ela tem 75% de aprovação), Contagem exibe músculos robustos na área econômica e pulou de 27º para 24º lugar no ranking dos maiores Produtos Internos Brutos do país. É um término de mandato perfeito.
Os números oficiais do PIB foram liberados pelo IBGE esta semana. As tabelas abaixo mostram o comparativo entre 2009 e 2010 para municípios mineiros e a participação relativa de cada um na formação do PIB nacional.
A primeira boa notícia é que entre os 100 maiores do país, Minas passou a contar com mais duas cidades: Itabira e Sete Lagoas.
Na colocação geral, Belo Horizonte manteve-se em quinto lugar na economia nacional, e em primeiro em Minas. Betim continua com o segundo PIB de Minas e melhorou uma posição no cenário nacional, passando de 16º para 15º lugar. Contagem ganhou três posições no ranking nacional, passando da 27ª para a 24ª posição e voltou para o terceiro lugar no cenário mineiro. Uberlândia manteve-se na 26ª colocação nacional e com o quarto lugar de Minas. Juiz de Fora perdeu espaço no ranqueamento nacional – caiu da 61º posição para o 67º lugar. Mas persevera como a quinta economia mineira. Uberada, que era a sexta maior economia mineira, agora é a sétima. No ranking nacional, estava em 72º lugar e caiu para 78º. Quanto a Ipatinga, além de passar para o sexto lugar em Minas, melhorou seus números no plano nacional, passando da 82º para a 75º.
Itabira e Sete Lagoas ingressam no clube dos 100 maiores do país ocupando, respectivamente, as 81ª e 98ª posições.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Relatório apresenta panorama dos direitos humanos no Brasil
Destaque na edição deste ano são os conflitos rurais
A Rede Social de Justiça e Direitos Humanos lançou ontem, quarta-feira, mais uma edição do Relatório Direitos Humanos no Brasil. O documento, que é divulgado anualmente há 13 anos, apresenta um panorama sobre os direitos humanos no país durante o ano de 2012, discutindo questões como o trabalho escravo, a violência contra os indígenas, a homofobia, a Lei da Anistia e a onda de violência em São Paulo, entre vários outros temas.
No relatório deste ano, o grande destaque são os temas relacionados à questão rural do país. “Um é o aumento da violação dos direitos dos povos indígenas, principalmente em Mato Grosso do Sul. Percebemos que houve aumento da violência, com assassinatos brutais de lideranças indígenas que lutam para manter seu território tradicional. E há também os números decepcionantes em relação à demarcação de terras indígenas e de quilombolas: nenhuma foi demarcada”, disse Maria Luisa Mendonça, codiretora da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos e uma das coordenadoras do relatório em entrevista à Agência Brasil.
o meio urbano, o relatório mostra, principalmente, a retomada de grupos de extermínio, principalmente em São Paulo.
Acesse o Relatório Direitos Humanos no Brasil 2012 -13ª Edição no site da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.
A Rede Social de Justiça e Direitos Humanos lançou ontem, quarta-feira, mais uma edição do Relatório Direitos Humanos no Brasil. O documento, que é divulgado anualmente há 13 anos, apresenta um panorama sobre os direitos humanos no país durante o ano de 2012, discutindo questões como o trabalho escravo, a violência contra os indígenas, a homofobia, a Lei da Anistia e a onda de violência em São Paulo, entre vários outros temas.
No relatório deste ano, o grande destaque são os temas relacionados à questão rural do país. “Um é o aumento da violação dos direitos dos povos indígenas, principalmente em Mato Grosso do Sul. Percebemos que houve aumento da violência, com assassinatos brutais de lideranças indígenas que lutam para manter seu território tradicional. E há também os números decepcionantes em relação à demarcação de terras indígenas e de quilombolas: nenhuma foi demarcada”, disse Maria Luisa Mendonça, codiretora da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos e uma das coordenadoras do relatório em entrevista à Agência Brasil.
o meio urbano, o relatório mostra, principalmente, a retomada de grupos de extermínio, principalmente em São Paulo.
Acesse o Relatório Direitos Humanos no Brasil 2012 -13ª Edição no site da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.
Hacker afirma que fraudou eleição no Rio
Um hacker de 19 anos garante ter burlado a urna eletrônica
Na última terça, em evento público no Rio de Janeiro,um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou como modificou resultados das urnas eletrônica - sem nada ser oficialmente detectado.
A fraude era feita em beneficio de políticos com base eleitoral na Região dos Lagos, entre eles o atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Paulo Melo (PMDB).
O hacker, que teria sido pelo em fragrante numa investigação sobre a eventualidade de fraudes na eleição do Rio de Janeiro, se dispôs a colaborar com a política e mostrar como funciona o esquema dos alteração dos resultados das urnas. Ele deu seu depoimento durante o seminário “A urna eletrônica é confiável?”, promovido pelos institutos de estudos políticos das seções fluminense do Partido da República (PR), o Instituto Republicano; e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini.
A Polícia Federal ainda não se manifestou sobre o tema.
O matemático e professor de Ciência da Computação Pedro Antônio Dourado de Rezende, da Universidade de Brasília (UnB), considerou plausível o relato de Rangel.
A denúncia pode avivar um debate que se arrasta desde 1996, quando o sistema foi implantado: como confiar em nossas urnas eletrônicas?
Veja a matéria sobre a suposta fraude no site do PDT.
Veja no site Viomundo a entrevista do professor Pedro Antônio Dourado de Rezende.
Na última terça, em evento público no Rio de Janeiro,um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou como modificou resultados das urnas eletrônica - sem nada ser oficialmente detectado.
A fraude era feita em beneficio de políticos com base eleitoral na Região dos Lagos, entre eles o atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Paulo Melo (PMDB).
O hacker, que teria sido pelo em fragrante numa investigação sobre a eventualidade de fraudes na eleição do Rio de Janeiro, se dispôs a colaborar com a política e mostrar como funciona o esquema dos alteração dos resultados das urnas. Ele deu seu depoimento durante o seminário “A urna eletrônica é confiável?”, promovido pelos institutos de estudos políticos das seções fluminense do Partido da República (PR), o Instituto Republicano; e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini.
A Polícia Federal ainda não se manifestou sobre o tema.
O matemático e professor de Ciência da Computação Pedro Antônio Dourado de Rezende, da Universidade de Brasília (UnB), considerou plausível o relato de Rangel.
A denúncia pode avivar um debate que se arrasta desde 1996, quando o sistema foi implantado: como confiar em nossas urnas eletrônicas?
Veja a matéria sobre a suposta fraude no site do PDT.
Veja no site Viomundo a entrevista do professor Pedro Antônio Dourado de Rezende.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
O Brasil cresceu...em tamanho
IBGE apresenta nova área territorial
brasileira: 8.515.767,049 km²
Brasil tem uma nova medida de
superfície: 8.515.767,049 km², o que significa um incremento de
0,01% sobre o valor da última publicação da área territorial
brasileira, em 2002 (8.514.876,599 km², segundo a estrutura
político-administrativa vigente em 01/01/2001).
A informação é do IBGE.
O Instituto alerta que o
redimensionamento em parte, é decorrente da evolução da tecnologia
para mensuração, que permite medidas mais precisas. Por outro lado,
ocorrem também ajustes e refinamentos cartográficos que permitem a
incorporação de territórios antes não registrados. Na atual
medição, por exemplo, foram incorporadas várias ilhas na Bahia e
arquipelágos em vários outros estados.
Confira no IBGE.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Divergência entre elites afeta integração na América do Sul
Estudo revela diferenças de opinião entre cinco grupos de elite na região
“Quando se tem elites, sobretudo governamentais, que pensam de maneiras diferentes, fica difícil pensar na consolidação de um processo de integração regional.” A declaração é da pesquisadora Regiane Bressan, autora de uma tese de doutorado sobre o processo de integração na América do SUl.
Regiane investigou as percepções de cinco categorias consideradas de elite: governos, partidos políticos, sindicatos, empresários e atores sociais — estes se referindo a ONGs, mídia e intelectuais. A conclusão é que há pouca consonância entre as elites nos países sul-americanos e que isto compromete o andamento da integração da região.
Como exemplo, enquanto os sindicatos (63%) e partidos políticos (60,4%) apoiam a integração regional,em grupos como o Mercado Comum do Sul (Mercosul), a Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e a Comunidade Andina,apenas 32,5% dos empresários fazem essa opção. Eles preferem estabelecer processos de cooperação e integração com organizações externas como União Europeia, Grupo dos Sete Países Mais Desenvolvidos (G7), Brics (grupo em que estão reunidos os países emergentes Brasil, Rússia, Índia e China) e Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec).
“A integração regional não avança devido à falta de apoio, envolvimento e interesses convergentes das elites”, relata a pesquisadora.
Veja a matéria completa e contato com autora no site da Agência USP de Notícias.
“Quando se tem elites, sobretudo governamentais, que pensam de maneiras diferentes, fica difícil pensar na consolidação de um processo de integração regional.” A declaração é da pesquisadora Regiane Bressan, autora de uma tese de doutorado sobre o processo de integração na América do SUl.
Regiane investigou as percepções de cinco categorias consideradas de elite: governos, partidos políticos, sindicatos, empresários e atores sociais — estes se referindo a ONGs, mídia e intelectuais. A conclusão é que há pouca consonância entre as elites nos países sul-americanos e que isto compromete o andamento da integração da região.
Como exemplo, enquanto os sindicatos (63%) e partidos políticos (60,4%) apoiam a integração regional,em grupos como o Mercado Comum do Sul (Mercosul), a Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e a Comunidade Andina,apenas 32,5% dos empresários fazem essa opção. Eles preferem estabelecer processos de cooperação e integração com organizações externas como União Europeia, Grupo dos Sete Países Mais Desenvolvidos (G7), Brics (grupo em que estão reunidos os países emergentes Brasil, Rússia, Índia e China) e Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec).
“A integração regional não avança devido à falta de apoio, envolvimento e interesses convergentes das elites”, relata a pesquisadora.
Veja a matéria completa e contato com autora no site da Agência USP de Notícias.
Noruega libera US$ 178 milhões para o Brasil por queda no desmatamento
Brasil vem batendo recordes na redução do desmatamento na Amazônia
O ministro do Meio Ambiente da Noruega, Bard Vegar Solhjell, na 18ª Conferência das Partes (COP18) da ONU, em Doha, no Catar, que o país doará US$ 178 milhões ao Brasil devido à redução do desmatamento ocorrida na Amazônia no último ano. A liberação desse dinheiro faz parte de um acordo bilateral assinado em 2008 que prevê a doação de US$ 1 bilhão até 2015 em repasses anuais, com a condição de que haja diminuição no desmatamento.
Com o valor anunciado nesta quinta-feira, o financiamento repassado ao Brasil pela Noruega já chega a US$ 670 milhões. O dinheiro é doado ao Fundo Amazônia, iniciativa do governo federal para financiar projetos de conservação no bioma.
Veja a informação completa no site do Instituto Carbono Brasil.
O ministro do Meio Ambiente da Noruega, Bard Vegar Solhjell, na 18ª Conferência das Partes (COP18) da ONU, em Doha, no Catar, que o país doará US$ 178 milhões ao Brasil devido à redução do desmatamento ocorrida na Amazônia no último ano. A liberação desse dinheiro faz parte de um acordo bilateral assinado em 2008 que prevê a doação de US$ 1 bilhão até 2015 em repasses anuais, com a condição de que haja diminuição no desmatamento.
Com o valor anunciado nesta quinta-feira, o financiamento repassado ao Brasil pela Noruega já chega a US$ 670 milhões. O dinheiro é doado ao Fundo Amazônia, iniciativa do governo federal para financiar projetos de conservação no bioma.
Veja a informação completa no site do Instituto Carbono Brasil.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Marília deixa dever de casa para Carlin
Prefeita entregou à Câmara relatório
com as ações que precisam ser continuadas
A prefeita Marília Campos e o presidente da Câmara, Irineu Inácio, na entrega do relatório de ações do governo |
Mais de cem obras para serem concluídas
e pelo menos 70 projetos em diferentes fases de andamento – desde
os que podem ser licitados imediatamente até os aguardam liberação
de recursos pelo governo federal.
Este é o para casa que a prefeita
Marília Campos deixa a seu sucessor, o prefeito eleito Carlin Moura.
O relatório completo das ações em
andamento foi apresentado à Câmara dos Vereadores na tarde de
quarta, dia 5. A prefeita informou aos vereadores que, em seu
primeiro mandato, recebeu a prefeitura cheia de dívidas mas que
deixa os cofres públicos com saldo positivo. "Fizemos
planejamentos para controlar os gastos e deixamos o caixa equilibrado
para os primeiros compromissos financeiros do futuro prefeito”.
O relatório é um instrumento
importante para que lideranças políticas e comunitárias possam
monitorar o andamento das ações que, ao fim e ao cabo, são
conquistas da comunidade que a prefeita não teve tempo para
concluir.
Acesse o relatório no Portal daPrefeitura.
Em dez anos, Contagem passou de padrão moderado de crescimento para alto padrão
Índice FIRJAN mostra que maioria dos municípios brasileiros melhorou padrões socioeconômicos
Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em 2000 Contagem era 488ª cidade mais desenvolvida do Brasil e a 23ª do estado. Hoje, somos a 156ª no ranking nacional – evolução impressionante – e a 12ª do estado.
Esses dados são da quinta edição do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado domingo passado. Os números mostram que Contagem saiu de uma situação de desenvolvimento moderado em 2000 para alto padrão em 2006.
Em 2010, a cidade passou a ser uma das 12 mais desenvolvidas do Estado com a melhoria simultânea das três variáveis avaliadas no IFDM: saúde, educação e geração de emprego e renda. Nas três áreas o índice passou a classificar Contagem como município com alto padrão de desenvolvimento.
O índice
Além de avaliar cada quesito separadamente, o IFDM estabelece uma média geral e distribui notas que variam de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento. A metodologia estabelece uma classificação em quatro níveis: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento. Os dados utilizados são oficias, baseados em estatísticas produzidas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.
Brasil
Na última década, a maioria dos municípios brasileiros apresentou uma melhora nos padrões socioeconômicos, embora persistam fortes diferenças regionais. O Sul e o Sudeste, e recentemente o Centro-Oeste, concentram as cidades com alto grau de desenvolvimento, enquanto o Norte e Nordeste ainda reúnem as com índices mais baixos.
O índice apontou que, de 2000 a 2010, mais do que dobrou o número de cidades com patamar considerado moderado, saindo de 1.655 para 3.391 municípios. Ao mesmo tempo, caiu o percentual de cidades na categoria de baixo desenvolvimento, de 18,2% para 0,3%, totalizando somente seis municípios.
Minas Gerais
Minas Gerais aparece pela primeira vez no patamar de alto desenvolvimento no ranquing estadual, em 5º lugar. O IFDM de Minas avançou especialmente no período entre 2009 e 2010, quando passou de 0,7928 para 0,8197 pontos (+3,4%), saindo da classificação geral de moderado para alto. No estado, 80% dos municípios (681 de 851) do possuem índices superiores a 0,6 pontos, ou seja, têm desenvolvimento de moderado a alto.
Superação de décadas de estagnação econômica
A evolução do índice demonstra que o Brasil tem resistido bem os efeitos da crise econômica que, desde 2009 vem se arrastando nos Estados Unidos e colocando em sérias dificuldades os países europeus. Isso se deve às políticas macroeconômicas e de fortalecimento do mercado interno adotadas já no governo Lula e continuadas pela presidenta Dilma. No caso de Contagem, cabe parabenizar a prefeita Marília Campos. A prefeita soube capitalizar as políticas federais e promover grandes investimentos na cidade e vencer décadas de estagnação econômica. Isso foi feito tanto em obras de infraestrutura urbana – que além de melhorar a vida das pessoas, facilitam a atração de investimentos privados – , como em educação e na tão mal falada área de saúde.
Veja a cobertura completa do assunto no site da FIRJAN. Acesse também o site IFDM consultar o gráfico interativo com todos os muncípios, estados e varíaveis.
Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em 2000 Contagem era 488ª cidade mais desenvolvida do Brasil e a 23ª do estado. Hoje, somos a 156ª no ranking nacional – evolução impressionante – e a 12ª do estado.
Esses dados são da quinta edição do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado domingo passado. Os números mostram que Contagem saiu de uma situação de desenvolvimento moderado em 2000 para alto padrão em 2006.
Em 2010, a cidade passou a ser uma das 12 mais desenvolvidas do Estado com a melhoria simultânea das três variáveis avaliadas no IFDM: saúde, educação e geração de emprego e renda. Nas três áreas o índice passou a classificar Contagem como município com alto padrão de desenvolvimento.
O índice
Além de avaliar cada quesito separadamente, o IFDM estabelece uma média geral e distribui notas que variam de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento. A metodologia estabelece uma classificação em quatro níveis: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento. Os dados utilizados são oficias, baseados em estatísticas produzidas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.
Brasil
Na última década, a maioria dos municípios brasileiros apresentou uma melhora nos padrões socioeconômicos, embora persistam fortes diferenças regionais. O Sul e o Sudeste, e recentemente o Centro-Oeste, concentram as cidades com alto grau de desenvolvimento, enquanto o Norte e Nordeste ainda reúnem as com índices mais baixos.
O índice apontou que, de 2000 a 2010, mais do que dobrou o número de cidades com patamar considerado moderado, saindo de 1.655 para 3.391 municípios. Ao mesmo tempo, caiu o percentual de cidades na categoria de baixo desenvolvimento, de 18,2% para 0,3%, totalizando somente seis municípios.
Minas Gerais
Minas Gerais aparece pela primeira vez no patamar de alto desenvolvimento no ranquing estadual, em 5º lugar. O IFDM de Minas avançou especialmente no período entre 2009 e 2010, quando passou de 0,7928 para 0,8197 pontos (+3,4%), saindo da classificação geral de moderado para alto. No estado, 80% dos municípios (681 de 851) do possuem índices superiores a 0,6 pontos, ou seja, têm desenvolvimento de moderado a alto.
Superação de décadas de estagnação econômica
A evolução do índice demonstra que o Brasil tem resistido bem os efeitos da crise econômica que, desde 2009 vem se arrastando nos Estados Unidos e colocando em sérias dificuldades os países europeus. Isso se deve às políticas macroeconômicas e de fortalecimento do mercado interno adotadas já no governo Lula e continuadas pela presidenta Dilma. No caso de Contagem, cabe parabenizar a prefeita Marília Campos. A prefeita soube capitalizar as políticas federais e promover grandes investimentos na cidade e vencer décadas de estagnação econômica. Isso foi feito tanto em obras de infraestrutura urbana – que além de melhorar a vida das pessoas, facilitam a atração de investimentos privados – , como em educação e na tão mal falada área de saúde.
Veja a cobertura completa do assunto no site da FIRJAN. Acesse também o site IFDM consultar o gráfico interativo com todos os muncípios, estados e varíaveis.
BID financia pequenos projetos culturais de organizações da sociedade civil em toda América Latina
O Centro Cultural do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançou uma convocatória para financiar pequenos projetos de desenvolvimento cultural na América Latina e no Caribe. O apoio financiero do BID será de 3 mil a 7 mil dólares (6 mil a 14 mil reais).
O prazo para envio das propostas é 31 de janeiro de 2013. Todas as informações podem ser encontradas na página do BID.
O prazo para envio das propostas é 31 de janeiro de 2013. Todas as informações podem ser encontradas na página do BID.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Uma linha de raciocínio que muito interessa a Contagem
Tela "São Paulo" de Tarsila do Amaral |
Um discurso muito repetido no Brasil, atualmente, inclusive em nossas searas, diz respeito a uma suposta desindustrialização no país.
Jorge Arbache, professor de economia da Universidade de Brasília e assessor econômico do BNDES, em artigo publicado recentemente no jornalão Folha de S. Paulo (02-12-2012) pondera sobre o assunto e pede cautela.
Em primeiro lugar, diz ele, a baixa participação no PIB ou no emprego nem sempre implicam que a indústria seja marginal. Como exemplo os EUA, Arbache cita os EUA.
Em segundo lugar, desindustrialização seria a suplantação da indústria por outros setores como polos dinâmicos. O setor primário ou de serviços ainda não cumpre esse papel no Brasil, e a indústria ainda é quem mais gera impostos, impactos em outros setores e inovação, afirma o economista. Os dados sobre Contagem mostram a proeminência do setor.
Em terceiro lugar, a indústria brasileira tem passado por vários ciclos nas últimas décadas e mostrou fantástica capacidade de recuperação quando as condições melhoraram.
Em quarto lugar, as competências, infraestruturas, diversificação produtiva, capitais e instituições políticas de representação e de ensino profissional - condições para recuperar o dinamismo- ainda estão fortes e presentes.
Em quinto lugar, o horizonte aponta o surgimento de novas oportunidades para o desenvolvimento industrial, como pré-sal, PAC e Minha Casa, Minha Vida, sem falar no crescimento do mercado de consumo.
Finalmente, há que se considerar que políticas públicas voltadas para custos do capital e insumos, infraestruturas, tributos, treinamento e inovação influenciarão a competitividade da indústria.
Muito bem dito.
1º Concurso de Reportagens Especiais Inéditas sobre a Lei Maria da Penha
Se você tem uma história para contar sobre a Lei Maria da Penha, não perca essa. A Câmara dos Deputados está promovendo um concurso para seleção de reportagens especiais, brasileiras, inéditas e de curta duração para veiculação pela TV Câmara, em “hot sites” e nas redes de difusão audiovisual e online do Banco Mundial e seus parceiros, por período indeterminado.
O tema do concurso é "Tem uma história relacionada à Lei Maria da Penha? Conte para o mundo!”.
Acesse aqui o edital.O prazo para inscrições termina dia 21 de dezembro.
Câmara 'devolve' mandato de cassados na ditadura
A Câmara dos Deputados, em sessão solene realizada hoje, promoveu a devolução simbólica dos mandatos dos 173 deputados federais que tiveram os mandatos cassados no período do regime militar (1964-1985). Desse grupo, apenas 26 estão vivos. Os parlamentares (ou representantes familiares) receberm o diploma e broche relativos ao cargo.
O ato é uma importante vitória da Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, presidida pela deputada Luiza Erundina.
A nota destoante foi a ausência do Exército. Estava prevista a participação de um grupo da guarnição dos Dragões da Independência, normalmente convocada para cerimônias solenes no Palácio do Planalto, no Itamaraty e no Congresso. O comando do Exército, entretanto, informou que os militares não participariam da homenagem aos cassados devido "a problemas na agenda dos Dragões, sempre muito solicitada nessa época do ano".
Confira os detalhes da homenagem e os nomes dos deputados no site da Câmara dos Deputados/Agência Câmara.
O ato é uma importante vitória da Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, presidida pela deputada Luiza Erundina.
A nota destoante foi a ausência do Exército. Estava prevista a participação de um grupo da guarnição dos Dragões da Independência, normalmente convocada para cerimônias solenes no Palácio do Planalto, no Itamaraty e no Congresso. O comando do Exército, entretanto, informou que os militares não participariam da homenagem aos cassados devido "a problemas na agenda dos Dragões, sempre muito solicitada nessa época do ano".
Confira os detalhes da homenagem e os nomes dos deputados no site da Câmara dos Deputados/Agência Câmara.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Pronatec atende mais de 2,5 milhões de pessoas em todo o Brasil
Em Contagem, novos cursos serão inciados ainda este ano
O Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), do governo federal, já atendeu mais de 2,5 milhões de pessoas em todo o Brasil, segundo levantamento do Ministério da Educação (MEC) divulgado ontem, quarta-feira, pela presidenta Dilma Rousseff, na abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria (Enai).
De acordo com as informações, o MEC vai ampliar as bolsas-formação para estudantes no Pronatec.
Em Contagem, novos cursos na modalidade “Gestão de Negócios” terão início no próximo dia 17, com vagas para Auxiliar Administrativo, Agente de Inspeção de Qualidade (em dois níveis), Auxiliar de Pessoal, Auxiliar Financeiro e Vendedor ( quatro níveis de cursos).
Os interessados devem procurar a FUNEC ou as unidades do SENAC, que é o órgão executor.
O endereço da Fundação de Ensino de Contagem é Rua Portugal, 8, Bairro Glória, fone 3356-6695.
Mais informações no site do Pronatec, que disponibiliza as informações para cada município do pais.
O Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), do governo federal, já atendeu mais de 2,5 milhões de pessoas em todo o Brasil, segundo levantamento do Ministério da Educação (MEC) divulgado ontem, quarta-feira, pela presidenta Dilma Rousseff, na abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria (Enai).
De acordo com as informações, o MEC vai ampliar as bolsas-formação para estudantes no Pronatec.
Em Contagem, novos cursos na modalidade “Gestão de Negócios” terão início no próximo dia 17, com vagas para Auxiliar Administrativo, Agente de Inspeção de Qualidade (em dois níveis), Auxiliar de Pessoal, Auxiliar Financeiro e Vendedor ( quatro níveis de cursos).
Os interessados devem procurar a FUNEC ou as unidades do SENAC, que é o órgão executor.
O endereço da Fundação de Ensino de Contagem é Rua Portugal, 8, Bairro Glória, fone 3356-6695.
Mais informações no site do Pronatec, que disponibiliza as informações para cada município do pais.
Oscar Niemeyer, o arquiteto comunista mais famoso da atualidade, morre aos 104 anos
Oscar Niemeyer, 104 anos Imagem: Charge Fernandes |
“Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein”.
Oscar Niemeyer
Papa critica capitalismo financeiro sem limites
Bento XVI pede uma nova autoridade moral e lança conta no Twitter
As novas ideologias consideram o trabalhador independente e seu trabalho como bens menores, como "capital humano", "recurso", parte de uma engrenagem produtiva e financeira que o ultrapassa.
São palavras do Papa Bento XVI durante a audiência que concedeu aos participantes da assembleia plenária do Pontifício Conselho Justiça e Paz.
"A Igreja – continua o Papa – certamente não tem a missão de sugerir, do ponto de vista político e jurídico, a configuração concreta de um tal ordenamento internacional, mas oferece aos que têm esta responsabilidade aqueles princípios de reflexão, critérios de julgamento e orientações práticas que podem garantir o marco antropológico e ético em torno do bem comum”.
Bento XVI, em seu pronunciamento, pediu por uma nova autoridade mundial que vele pela dignidade da pessoa. Há que se reconhecer que a Igreja Católica tem sido, e tomara que continue a ser por muito tempo, apesar de todos os problemas que enfrenta, um ponto de referência no que se refere à defesa dos menos protegidos.
Por falar no papa, o Vaticano anunciou no último dia 3, que Sua Santidade passa a ter uma conta na rede social Twitter. Bento XVI está convencido de que a Igreja precisa usar todos os meios de comunicação a seu alcance para transmitir sua mensagem. Lançada em oito idiomas, a conta já tem mais meio milhão de seguidores, segundo as contas do site Canção Nova. Na versão em português, conferida neste instante, existem apenas 19.504 seguidores – e nenhuma tuitada.
Assista abaixo ao pronunciamento do Papa durante a plenária do Pontifício Conselho Justiça e Paz.
Aos interessados em acompanhar as notícias do Vaticano, o melhor caminho é o Vatican Insider, com textos em inglês, espanhol e italiano. Quando vão colocar os textos em português, idioma majoritário entre os católicos?
Acesse o site Canção Nova.
Acesse (e siga, se for o caso) o Papa no Twitter.
O papa Bento XVI agora tem conta no Twitter Foto: Reprodução da Internet |
São palavras do Papa Bento XVI durante a audiência que concedeu aos participantes da assembleia plenária do Pontifício Conselho Justiça e Paz.
"A Igreja – continua o Papa – certamente não tem a missão de sugerir, do ponto de vista político e jurídico, a configuração concreta de um tal ordenamento internacional, mas oferece aos que têm esta responsabilidade aqueles princípios de reflexão, critérios de julgamento e orientações práticas que podem garantir o marco antropológico e ético em torno do bem comum”.
Bento XVI, em seu pronunciamento, pediu por uma nova autoridade mundial que vele pela dignidade da pessoa. Há que se reconhecer que a Igreja Católica tem sido, e tomara que continue a ser por muito tempo, apesar de todos os problemas que enfrenta, um ponto de referência no que se refere à defesa dos menos protegidos.
Por falar no papa, o Vaticano anunciou no último dia 3, que Sua Santidade passa a ter uma conta na rede social Twitter. Bento XVI está convencido de que a Igreja precisa usar todos os meios de comunicação a seu alcance para transmitir sua mensagem. Lançada em oito idiomas, a conta já tem mais meio milhão de seguidores, segundo as contas do site Canção Nova. Na versão em português, conferida neste instante, existem apenas 19.504 seguidores – e nenhuma tuitada.
Assista abaixo ao pronunciamento do Papa durante a plenária do Pontifício Conselho Justiça e Paz.
Aos interessados em acompanhar as notícias do Vaticano, o melhor caminho é o Vatican Insider, com textos em inglês, espanhol e italiano. Quando vão colocar os textos em português, idioma majoritário entre os católicos?
Acesse o site Canção Nova.
Acesse (e siga, se for o caso) o Papa no Twitter.
Uma saída para a guerra fiscal?
O Ministro Guido Mantega Foto: Reprodução da Internet |
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, compareceu ontem, dia 4, à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para apresentar aos parlamentares ações do governo federal para unificar nacionalmente e modernizar a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O governo propõe que a alíquota interestadual do ICMS seja unificada e reduzida para 4% no prazo de oito anos. Além disso, o Executivo também defende a edição de uma medida provisória que criaria dois fundos. Um deles compensaria os estados por eventuais perdas de arrecadação e o outro seria destinado ao desenvolvimento regional de estados considerados mais pobres.
A proposta parece boa. Mas, com a palavra, os especialistas em finanças públicas.
Veja matéria completa sobre o assunto na Agência Senado.
Amazônia sob pressão
Entre o ano 2000 e 2010, 240 mil km2 de floresta amazônica sumiram do mapa. É o equivalente ao desaparecimento do território do Reino Unido em diversidade social e ambiental, rios e florestas, culturas e tradições, que deram lugar a pastagens e exploração de madeira, hidrelétricas, indústrias, mineradoras, extração de petróleo e gás e estradas na Amazônia inteira, não só na parte brasileira. Se continuar assim, metade da floresta como a conhecemos hoje pode desaparecer em breve.
A previsão está no "Atlas Amazônia sob pressão", uma publicação inédita que está sendo lançada hoje por uma rede de 11 organizações de oito países amazônicos, que fez um diagnóstico da pressão atual e das ameaças futuras que a região pode enfrentar.
Veja a matériade Daniela Chiaretti no jornal Valor, 04-12-2012. Ou no site no Instituto Humanitas Unisinos.
A previsão está no "Atlas Amazônia sob pressão", uma publicação inédita que está sendo lançada hoje por uma rede de 11 organizações de oito países amazônicos, que fez um diagnóstico da pressão atual e das ameaças futuras que a região pode enfrentar.
Veja a matériade Daniela Chiaretti no jornal Valor, 04-12-2012. Ou no site no Instituto Humanitas Unisinos.
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Mapa colaborativo indica alagamentos na cidade de São Paulo
Na imagem, transbordamento do rio Tietê, em São Paulo |
A geógrafa Eliane Hirata da Escola Politécnica (Poli) da USP, desenvolveu um site que pode ser muito valioso para gestores públicos. A página, denominada “Pontos de Alagamento”, faz o mapeamento dos pontos de alagamento nas vias da cidade de São Paulo, gerando mapas dinâmicos e colaborativos.
Ao acessar a página, o usuário visualiza um mapa da cidade, com marcações dos pontos de alagamento e outras informações. Também é possível se cadastrar para receber alertas de inundações ou informar alagamentos inclusive enviando fotos e vídeos.
O acesso ao site pode ser feito pela internet, e também por telefone celular, iPhone ou Android, por intermédio de um aplicativo disponibilizado aos usuários no site do projeto.
O trabalho de Eliane Hirata é parte de seu mestrado. A pesquisa está sendo desenvolvida no Laboratório de Geoprocessamento (LabGEO) do Departamento de Engenharia de Transportes (PTR) da Poli e conta com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Veja a notícia completa no Portal da USP, inclusive com meios de contato com a pesquisadora.
Visite também a página Pontos de Alagamento.
Assembleia Geral da ONU condena embargo dos EUA a Cuba pela 21ª vez consecutiva
Pedido de fim do bloqueio obteve 188 votos. Estados Unidos, Israel e Palau votaram contra
A Assembleia Geral da ONU aprovou hoje, com grande maioria de votos, resolução condenando o embargo comercial que os Estados Unidos impõem a Cuba faz meio século.
É a 21ª vez consecutiva que esta resolução é aprovada. A primeira ocasião ocorreu em 1992, quando contou com 59 votos a favor, três contra e 71 abstenções. Na reunião de hoje foram 188 votos a favor, três contra –Estados Unidos, Israel e Palau –, com abstenções das ilhas Micronésia e Marshall.
Além de pedir a revogação do embargo, a resolução denuncia o recrudescimento das sanções a Cuba, tais como multas aplicadas pelo governo Obama a empresas e pessoas de outros países que têm negócios com a ilha. É o caso do banco holandês “ING” multado este ano em 619 milhões de dólares por manter operações financeiras e comerciais com entidades cubanas.
De acordo com as autoridades cubanas, o bloqueio comercial imposto em fevereiro de 1962, tem causado prejuízos à economia que já excedem a cifra dos bilhões de dólares.
O ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, reiterou a disposição do governo de Cuba em avançar na normalização de suas relações com os Estados Unidos e propôs uma agenda para um diálogo bilateral.
De acordo com a redação do site OperaMundi, a representante do Brasil e do Mercosul na Assembleia Geral, Maria Luisa Ribeiro, classificou o bloqueio como um exemplo de “política obsoleta que não tem lugar na atualidade". "O embargo é contrário ao princípio da justiça e dos direitos humanos, gera carências e sofrimento a toda a população cubana, limita e retarda o progresso econômico, social e a obtenção dos objetivos de desenvolvimento do milênio.”
Confira a notícia no site da ONU.
A Assembleia Geral da ONU aprovou hoje, com grande maioria de votos, resolução condenando o embargo comercial que os Estados Unidos impõem a Cuba faz meio século.
É a 21ª vez consecutiva que esta resolução é aprovada. A primeira ocasião ocorreu em 1992, quando contou com 59 votos a favor, três contra e 71 abstenções. Na reunião de hoje foram 188 votos a favor, três contra –Estados Unidos, Israel e Palau –, com abstenções das ilhas Micronésia e Marshall.
Além de pedir a revogação do embargo, a resolução denuncia o recrudescimento das sanções a Cuba, tais como multas aplicadas pelo governo Obama a empresas e pessoas de outros países que têm negócios com a ilha. É o caso do banco holandês “ING” multado este ano em 619 milhões de dólares por manter operações financeiras e comerciais com entidades cubanas.
De acordo com as autoridades cubanas, o bloqueio comercial imposto em fevereiro de 1962, tem causado prejuízos à economia que já excedem a cifra dos bilhões de dólares.
O ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, reiterou a disposição do governo de Cuba em avançar na normalização de suas relações com os Estados Unidos e propôs uma agenda para um diálogo bilateral.
De acordo com a redação do site OperaMundi, a representante do Brasil e do Mercosul na Assembleia Geral, Maria Luisa Ribeiro, classificou o bloqueio como um exemplo de “política obsoleta que não tem lugar na atualidade". "O embargo é contrário ao princípio da justiça e dos direitos humanos, gera carências e sofrimento a toda a população cubana, limita e retarda o progresso econômico, social e a obtenção dos objetivos de desenvolvimento do milênio.”
Confira a notícia no site da ONU.
DNIT cria sistema de monitoramento de obras pela internet
Qualquer cidadão pode acompanhar o andamento dos trabalhos
Desde ontem, dia 12, os cidadãos brasileiros podem consultar pela internet informações sobre o andamento das 107 principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
As informações estão disponíveis no Boletim Eletrônico de Medição (BEM) que informa ainda o custo e o prazo de execução de cada uma das obras.
A expectativa do Dnit é que até o primeiro semestre de 2013 todas as 400 obras sob sua responsabilidade estejam disponíveis no site. Obras como reparos e manutenções devem ser acrescentados no próximo ano.
Ponto para a autarquia.
Acesse aqui o Boletim Eletrônico de Medição(BEM) do DNIT e monitore as obras de seu interesse.
Desde ontem, dia 12, os cidadãos brasileiros podem consultar pela internet informações sobre o andamento das 107 principais obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
As informações estão disponíveis no Boletim Eletrônico de Medição (BEM) que informa ainda o custo e o prazo de execução de cada uma das obras.
A expectativa do Dnit é que até o primeiro semestre de 2013 todas as 400 obras sob sua responsabilidade estejam disponíveis no site. Obras como reparos e manutenções devem ser acrescentados no próximo ano.
Ponto para a autarquia.
Acesse aqui o Boletim Eletrônico de Medição(BEM) do DNIT e monitore as obras de seu interesse.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
União Europeia lança edital para financiar projetos contra a violência
Financiamento pode chegar a 4 milhões de reais
A União Europeia publicou edital para financiar projetos que contribuam para a erradicação de todas as formas de violência contra as crianças.
Os projetos enviados deve ter duração total de 18 a 36 meses e poderão solicitar recursos entre 500 mil e 1 milhão e meio de euros (aproximadamente entre 1 milhão a 4 milhões de reais). O valor solicitado poderá corresponder a até 80% do valor total do projeto apresentado, sendo que a diferença deverá ser financiada pela própria instituição que solicitou o apoio, seja com recursos próprios ou de outros apoiadores.
Os interessados devem ficar atentos ao prazo. O último dia para envio de propostas é dia 4 de dezembro, às 16 horas no horário de Bruxelas (Bélgica).
Os projetos devem ser enviados via e-mail e podem ser escritos em português.
Acesse o edital, apenas em inglês, francês e espanhol.
A União Europeia publicou edital para financiar projetos que contribuam para a erradicação de todas as formas de violência contra as crianças.
Os projetos enviados deve ter duração total de 18 a 36 meses e poderão solicitar recursos entre 500 mil e 1 milhão e meio de euros (aproximadamente entre 1 milhão a 4 milhões de reais). O valor solicitado poderá corresponder a até 80% do valor total do projeto apresentado, sendo que a diferença deverá ser financiada pela própria instituição que solicitou o apoio, seja com recursos próprios ou de outros apoiadores.
Os interessados devem ficar atentos ao prazo. O último dia para envio de propostas é dia 4 de dezembro, às 16 horas no horário de Bruxelas (Bélgica).
Os projetos devem ser enviados via e-mail e podem ser escritos em português.
Acesse o edital, apenas em inglês, francês e espanhol.
domingo, 11 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
Minas mandou dizer que não tem dono
Patrus Ananias |
O Estado de Minas Gerais resiste às tentativas de dominação que as lideranças regionais do PSDB estão tentando implantar. Na avaliação de Patrus Ananias, esse foi um dos principais recados que os mineiros e mineiras deram nesta última eleição. O ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em entrevista aos jornalistas Ana Paola Amorim, Gabriella Gualberto e Paulo Barcala, fez um balanço positivo do desempenho do PT e das forças de esquerda no Estado: em Belo Horizonte, sua candidatura serviu como um divisor de águas políticas e ajudou a fortalecer o PT; o partido aumentou sua votação no Estado e venceu em 26 das 50 maiores cidades; o PSDB encolheu e se esforçou para camuflar esse encolhimento com as alianças mais díspares nos lugares em que foi derrotado no primeiro turno.
Para o PT, Patrus avalia que o recado foi dado em forma de desafio, instando o partido a se preparar para as eleições de 2014. O combustível vem também desta eleição, com uma vigorosa contribuição de Belo Horizonte no processo de retomada da militância. “Recuperamos em grande parte a nossa militância histórica (…), incorporamos também muita gente nova, os jovens que aderiram com entusiasmo à campanha. É claro que esse processo tem que continuar”, disse Patrus.
Confira a entrevista no Blog do Patrus.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
EUA elege primeira senadora assumidamente lésbica
A democrata Tammy Baldwin |
A primeira senadora assumidamente lésbica da história dos Estados Unidos foi eleita nesta terça-feira (07/11) no Estado de Wisconsin. A democrata Tammy Baldwin venceu o republicano Tommy Thompson em uma disputa acirrada e tornou-se também a primeira mulher a ocupar uma vaga no Senado do Estado.
“Estou ciente de que terei a honra de ser a primeira senadora de Wisconsin. E eu estou ciente de que serei a primeira integrante abertamente gay do Senado dos Estados Unidos”, disse ela.
Com informações de Opera Mundi.
Cigarro mais caro reduz número de fumantes no Brasil
Os cigarrinhos de chocalate da Pan... outros tempos |
Os mais antigos, como eu, devem se lembrar dos cigarrinhos de chocolate da Pan. No começo dos anos noventa, mudaram o nome para rolinhos da Pan e, atualmente, nem sei se existem. Eram outros tempos.
As ações de controle do tabagismo tiveram início no Brasil no final dos anos 1980. Caso não tivessem sido implementadas, o percentual de fumantes atualmente seria de 31%. Uma em cada três pessoas com 18 anos ou mais seria fumante. Em 2010, entretanto, a proporção de fumantes no Brasil foi de 16,8%, conforme levantamento realizado pelos epidemiologistas Liz Almeida e André Szklo, da Divisão de Epidemiologia do Instituto Nacional do Câncer - INCA, e David Levy, do Departamento de Oncologia, da Universidade Georgetown (EUA).
O estudo foi publicado dia 7 na versão online da Plos Medicine, considerada uma das mais importantes revistas científicas da área. Os autores estimam ainda que, com a continuidade dessas ações, em 2050 apenas cerca de 10% de brasileiros acima de 18 anos serão fumantes. Os números podem cair ainda mais se o controle do tabagismo for intensificadas, podendo chegar a 6%.
Segundo os autores o aumento do preço do produto é responsável por cerca da metade da redução do número de fumantes no país, seja por diminuir a iniciação ou por estimular a cessação.
Veja matéria completa sobre o assunto no site do Instituto Nacional do Câncer – INCA.
Acesse aqui o artigo dos epidemiologistas na Plos Medicine.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Formada a equipe de transição para a Prefeitura
Grupo terá doze representantes, em
composição paritária
O prefeito eleito de Contagem, deputado
Carlin Moura, e a prefeita Marília Campos formalizaram a equipe que
vai conduzir os trabalhos de transição do governo municipal.
A equipe de transição será composta
por 12 membros, paritária entre o atual governo e o governo eleito.
Compõem o grupo pela atual administração: André Teixeira, chefe
de gabinete; Eugênia Bossi, secretária de Planejamento; Dalmy
Freitas, secretário da Fazenda; Hamilton Reis, secretário do
Governo; Carlos Frederico Netto, controlador geral do município; e
Cleudirce Camargos, secretária da Administração.
Os representantes do próximo governo
são: Rodrigo Assis Cupim(coordenador da equipe); Daniel Maia; Carlos
Dias; Alexis de Freitas; Antônio Máximo; e o vereador Irineu Inácio
da Silva.
O deputado estadual e prefeito eleito de Contagem, Carlin Moura, formalizou com a prefeita Marília Campos a equipe de transição |
Lula recebeu prêmio Nelson Mandela de Direitos Humanos
O prêmio Nelson Mandela de Direitos Humanos é é oferecido a cada três anos pela Canadian Auto Workers (CAW), a Associação Canadense de Trabalhadores da Indústria Automotiva.
Lula foi agraciado em agosto. Como não pode ir ao Canadá, a entrega do prêmio foi transferida para São Bernardo do Campo e entregue ontem, terça-feira, durante a Conferência Nacional de Negociação Coletiva Metalúrgica, na sede da Confederação Nacional dos Metalúrgicos.
O presidente nacional da CAW, Ken Lewenza, enviou um vídeo que reproduço abaixo, com a tradução obtida via o Blog do Nassif.
“Eu gostaria de enviar saudações do Canadá, particularmente do CAW.
Gostaria de parabenizá-lo por importante prêmio da CAW, o prêmio Nelson Mandela. Não preciso falar muito sobre Nelson Mandela, ele é um ser humano incrível, um ativista incrível e fez muitos sacrifícios reconhecidos pelo mundo inteiro.
Mas você, meu amigo, é igualmente reconhecido hoje em dia, como resultado da sua contribuição como ex-presidente do Brasil, você promoveu apoio e inclusão àqueles que viviam em condições que francamente nenhum de nós deveria aceitar e, mais importante, você deu enorme esperança a todos nós, mundo afora, mostrando que há outras alternativas ao modelo conservador de tantos governos hoje em dia.
Então, senhor Lula da Silva, eu agradeço, em nome da CAW, eu agradeço a sua contribuição para a humanidade, e eu agradeço francamente por nos inspirar aqui no Canadá em lutar por uma alternativa às políticas conservadoras de tantos países inclusive daqui.
Você está mantendo nossos sonhos vivos, meu amigo! E eu agradeço.
Além disso, eu queria lembrar dos companheiros do seu sindicato CNM/CUT que aceitaram este prêmio em seu nome, já que você não pôde vir ao Canadá.
Mas eu mais uma vez agradeço a sua contribuição e a participação de seus companheiros no trabalho da CAW.
Muito obrigado, meu amigo!”
Experiênca portuguêsa de combate à droga é referência internacional
Luzitanos conseguem resultados efetivos no combate à toxicodependência
Os militantes da difícil causa antidrogas podem encontrar em Portugal um exemplo iluminador.
Nosso país irmão vem se tornando uma referência mundial no combate à toxicodependência. Argentina, México e República Checa são alguns dos países que replicaram o modelo português, que também será adotado pela Noruega.
O sucesso do modelo português, conferido em números que mostram a diminuição geral do consumo de drogas e pelo aumento do número de toxicodependentes em reabilitação nos últimos dez anos, está na descriminalização da posse e consumo de substâncias ilícitas acompanhada de uma estratégia de tratamento, prevenção e reinserção social. O segredo, de acordo com João Goulão, presidente do Instituto Português da Droga e Toxicodependência (IDT) é perseguir a doença e não o doente".
Em Portugual, o consumo de drogas desceu de 14,1% para 10,6% entre 2006 e 2001 entre os jovens de 13 a 15 anos de idade. Entre as pessoas com 16 até 18 anos de idade, a queda foi de 27,6% para 21,6%.
Confira matéria completa no site Económico, direto de Portugal.
Acesse ainda o site do Instituto Português da Droga e Toxicodependência (IDT).
Os militantes da difícil causa antidrogas podem encontrar em Portugal um exemplo iluminador.
Nosso país irmão vem se tornando uma referência mundial no combate à toxicodependência. Argentina, México e República Checa são alguns dos países que replicaram o modelo português, que também será adotado pela Noruega.
O sucesso do modelo português, conferido em números que mostram a diminuição geral do consumo de drogas e pelo aumento do número de toxicodependentes em reabilitação nos últimos dez anos, está na descriminalização da posse e consumo de substâncias ilícitas acompanhada de uma estratégia de tratamento, prevenção e reinserção social. O segredo, de acordo com João Goulão, presidente do Instituto Português da Droga e Toxicodependência (IDT) é perseguir a doença e não o doente".
Em Portugual, o consumo de drogas desceu de 14,1% para 10,6% entre 2006 e 2001 entre os jovens de 13 a 15 anos de idade. Entre as pessoas com 16 até 18 anos de idade, a queda foi de 27,6% para 21,6%.
Confira matéria completa no site Económico, direto de Portugal.
Acesse ainda o site do Instituto Português da Droga e Toxicodependência (IDT).
terça-feira, 6 de novembro de 2012
A questão das remoções da Copa 2014
Comunidades denunciam remoções forçadas para obras da Copa
Vale muito a pena acompanhar este assunto. Nas cidades sede da Copa 2014, movimentos populares têm denunciado a ocorrência de remoções forçadas de moradores em áreas onde há previsão de obras. A coisa tomou tal proporção que o Conselho de Defesa do Direito da Pessoa Humana (CDDPH) da Secretaria dos Direitos Humanos criou o Grupo de Trabalho Moradia Adequada em uma inciativa inédita. O GT, criado em agosto, tem o objetivo de recolher informações sobre os problemas de moradia enfrentados pela população, com foco nos impactos de megaprojetos e megaeventos, e encaminhar recomendações aos estados e municípios.
Confira a entrevista concedida pelo professor e conselheiro do CDDPH, Eugênio Aragão, ao site Copa Pública sobre o assunto.
Abaixo, em três vídeos, palestra com a urbanista Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e relatora especial da Organização das Nações Unidas para o direito à moradia adequada.
Vale muito a pena acompanhar este assunto. Nas cidades sede da Copa 2014, movimentos populares têm denunciado a ocorrência de remoções forçadas de moradores em áreas onde há previsão de obras. A coisa tomou tal proporção que o Conselho de Defesa do Direito da Pessoa Humana (CDDPH) da Secretaria dos Direitos Humanos criou o Grupo de Trabalho Moradia Adequada em uma inciativa inédita. O GT, criado em agosto, tem o objetivo de recolher informações sobre os problemas de moradia enfrentados pela população, com foco nos impactos de megaprojetos e megaeventos, e encaminhar recomendações aos estados e municípios.
Confira a entrevista concedida pelo professor e conselheiro do CDDPH, Eugênio Aragão, ao site Copa Pública sobre o assunto.
Abaixo, em três vídeos, palestra com a urbanista Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e relatora especial da Organização das Nações Unidas para o direito à moradia adequada.
Brasil perde para o Chile posto de melhor sistema financeiro da América Latina
Fórum Econômico Mundial considera
bancos brasileiros pouco "liberais"
O sistema financeiro brasileiro perdeu
para o Chile o posto de mais desenvolvido da América Latina. O Fórum
Econômico Mundial rebaixou os bancos brasileiros duas posições no
ranking global, em estudo comparativo divulgado este mês. O Brasil
passou da 30ª colocação para a 32ª este ano. O Chile saltou da
31ª para a 29ª posição.
O problema, segundo o relatório do
Fórum Econômico Mundial, é o ambiente de negócios financeiros do
país. O Fórum critica o regime tributário, o alto custo dos
negócios, a baixa oferta de capital humano e outras debilidades da
rede bancária nacional. Entre elas está, também, "um setor
financeiro pouco liberal". Tudo isso soma para dificultar o
acesso aos serviços financeiros.
Tá certo. O sistema financeiro no
Brasil, não é de hoje, precisa de bons puxões de orelha. Até
porque continua lucrando violentamente. Os resultados do terceiro
trimestre deste ano mostram isso.
O resultado acumulado até setembro do
Itaú Unibanco, por exemplo, chega a R$ 10,102 bilhões. É o
segundo melhor resultado da história entre os bancos de capital
aberto brasileiros. Neste mesmo ranking, o Bradesco ficou com o
quinto melhor resultado com um acumulado de R$ 8,48 bilhões até
setembro.
Abaixo, confira a apresentação do estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial.
Abaixo, confira a apresentação do estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Mais da metade dos inscritos para o Enem 2012 são negros
Enem 2012 teve recorde de inscrições e participações confirmadas
Dos mais de 5,7 milhões de participantes da edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 2,4 milhões se declararam pardos; 694 mil, pretos e 35 mil, indígenas. Os dados fazem parte de balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo exame.
A distribuição por cor da pele é um dos recortes previstos na Lei de Cotas, publicada há duas semanas e já comentada neste blog. Importante notar que, de acordo com a lei, a classificação depende apenas da auto definição do candidato.
O estado de São Paulo tem o maior número de inscritos, com 932,4 mil, seguido de Minas Gerais (653.074), da Bahia (421.731) e do Rio de Janeiro (408.902).
Do total de inscritos, 4 milhões foram isentos da taxa de R$ 35 por serem alunos de escolas públicas ou pertencerem a famílias de baixa renda.
Outro dado interessante se refere à participação das mulheres. As brasileiras respondem por 59% das inscrições, com 3,4 milhões, enquanto os homens somam 2,3 milhões (41%).
Segundo os números do Inep, o Enem 2012 teve recorde de inscrições e participações confirmadas.
As informações são da Agência Brasil.
Dos mais de 5,7 milhões de participantes da edição deste ano do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 2,4 milhões se declararam pardos; 694 mil, pretos e 35 mil, indígenas. Os dados fazem parte de balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo exame.
A distribuição por cor da pele é um dos recortes previstos na Lei de Cotas, publicada há duas semanas e já comentada neste blog. Importante notar que, de acordo com a lei, a classificação depende apenas da auto definição do candidato.
O estado de São Paulo tem o maior número de inscritos, com 932,4 mil, seguido de Minas Gerais (653.074), da Bahia (421.731) e do Rio de Janeiro (408.902).
Do total de inscritos, 4 milhões foram isentos da taxa de R$ 35 por serem alunos de escolas públicas ou pertencerem a famílias de baixa renda.
Outro dado interessante se refere à participação das mulheres. As brasileiras respondem por 59% das inscrições, com 3,4 milhões, enquanto os homens somam 2,3 milhões (41%).
Segundo os números do Inep, o Enem 2012 teve recorde de inscrições e participações confirmadas.
As informações são da Agência Brasil.
Abstenções em 2012 significam o que?
A ministra Carmem Lúcia, do TSE, alarmou-se com o percentual de abstenções nas eleições deste ano |
A alta taxa de abstenções na eleição deste ano deixou a ministra Carmem Lúcia preocupada e municiou muitos analistas dispostos a condenar o “sistema político” e políticos que não cumprem promessas, que não olham pelos cidadãos e que levam os eleitores à apatia e desmotivação.
Que tais políticos existem, isso existem. Além disso, com efeito, no segundo turno deste ano, 19% dos brasileiros cadastrados preferiram não comparecer às urnas. Foi o maior índice no segundo turno das eleições municipais desde 1996, segundo o TSE. No primeiro turno o percentual foi de 16,41%.
O fato, entretanto, é que os Tribunais Regionais Eleitorais precisam, urgentemente, atualizar seu cadastros. Por falta de atualização, eles acumulam nomes de pessoas que já morreram ou trocaram de endereço sem notificar a Justiça Eleitoral. Com isso, a taxa de abstenções, apesar de alta, tem pouco significado politico.
Em matéria no seu blog, Zé Dirceu informa que nas cidades em que o cadastro foi atualizado recentemente o índice de abstenção foi, na média, 50% inferior ao índice nacional, segundo informações do próprio TSE.
Em São Luís e São Paulo, por exemplo, os cadastros não são atualizados desde 1986. Em São Luís (MA), o índice bateu em 22% e chegou a quase 20% em São Paulo.
Em Curitiba, por outro lado, o cadastro foi renovado este ano. A Justiça Eleitoral do Paraná eliminou 200.000 eleitores fantasmas, dentro de um universo de 1,3 milhão de cadastrados. A taxa de abstenção ficou em 10%.
Até 2015 deve ser concluído o recadastramento biométrico dos eleitores do país, conforme meta da Corregedoria-Geral Eleitoral. Só a partir de então poderá ser dito algo de consistente sobre o suposto desinteresse dos eleitores.
Gráfico: Congresso em Foco |
Reajuste dos servidores públicos federais será de, no máximo, 5% em 2013
O relator-geral do Orçamento de 2013 senador Romero Jucá (PMDB-RR). Foto: Agência Senado |
Os servidores públicos federais devem ter no máximo 5% de aumento nos contracheques em 2013, o que corresponderá a um gasto de R$ 1,1 bilhão. O mesmo percentual de 5% será concedido em 2014 e 2015.
Algumas carreiras foram excluídas do aumento de remuneração (5%, em 2013) e outras carreiras, cargos e funções terão aumento distinto, a exemplo dos militares, dos docentes e dos cargos comissionados do Poder Executivo.
A informação foi dada na quarta-feira, dia 31 de outubro, pelo relator-geral do Orçamento de 2013, senador Romero Jucá (PMDB-RR). Jucá já entregou seu relatório preliminar do projeto de lei do Orçamento de 2013 à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).
Aumentos reais de salários são uma possibilidade remota devido à “limitação financeira brutal”. O relator, entretanto, admite “alguns ajustes”, desde que haja entendimento com o Executivo.
A cobertura completa do assunto pode ser lida na Agência Senado.
A tramitação do projeto do Orçamento da União para 2013 (PLN 24/2012) pode ser acompanhada no site do Senado Federal.
domingo, 4 de novembro de 2012
Notícia boa para Contagem
HSBC registra aumento da atividade
industrial brasileira
De acordo com o HSBC, em outubro, as
empresas do setor industrial no Brasil indicaram crescimento da
produção, em sintonia com a expansão do volume de encomendas.
O Índice de Gerentes de Compras (PMI,
na sigla em inglês) que mede a atividade (produção, emprego,
encomendas, preços) da indústria brasileira registrou sua primeira
leitura positiva desde março ao subir para 50,2 pontos em outubro,
ante 49,8 em setembro, informou o HSBC. Leituras acima da linha de 50
pontos indicam aumento da atividade.
O emprego industrial, segundo o
relatório caiu pelo sétimo mês consecutivo, com as empresas
tentando reduzir os custos com pessoal. Porém, o ritmo de demissões
foi ligeiro apenas.
É esperar que esse crescimento se
reflita em Contagem e que nossos trabalhadores industriais continuem
encontrando bons empregos aqui.
Notícia veiculada pelo jornal ValorEconômico em 01 de novembro próximo passado.
Brasil oficializou entrada na Plataforma Internacional sobre Biodiversidade
Plataforma multilateral de dados sobre biodiversidade reúne mais de 380 milhões de registros
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) assinou oficialmente, por meio a adesão do Brasil à Plataforma Internacional de Informações sobre Biodiversidade (GBIF, na sigla em inglês).
Criada em 2001, com sede em Copenhague, na Dinamarca, a GBIF é considerada a maior iniciativa mundial com objetivo de disponibilizar dados com acesso livre sobre biodiversidade na internet.
O objetivo do país é compartilhar experiências e estabelecer uma interface com o Sistema de Informações para a Biodiversidade e Ecossistemas Brasileiros (SIB-Br), um projeto do MCTI, em parceria com a organização Global Environment Facility (GEF), envolvendo um investimento de US$ 28 milhões.
Inicialmente, o Brasil ingressa na plataforma como um participante associado, o que significa que, embora possa participar plenamente na publicação de dados e projetos de capacitação, não contribui financeiramente para o orçamento global da GBIF e não possui direto de voto no Conselho de Administração.
O Brasil abriga cerca de 15% de toda a biodiversidade do planeta em seis biomas (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pampa, Mata Atlântica e Pantanal) e em sistemas costeiros e oceânicos. Mesmo antes da adesão do Brasil à GBIF, mais de 1,6 milhão de registros relativos à biodiversidade nacional estavam acessíveis por meio do portal de dados da GBIF, provenientes de mais de 700 conjuntos de dados mantidos em 28 países.
A notícia foi publicada no site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em 30 de outubro passado.
Perereca amazônica. Foto: ASCOM do MCTI |
Criada em 2001, com sede em Copenhague, na Dinamarca, a GBIF é considerada a maior iniciativa mundial com objetivo de disponibilizar dados com acesso livre sobre biodiversidade na internet.
O objetivo do país é compartilhar experiências e estabelecer uma interface com o Sistema de Informações para a Biodiversidade e Ecossistemas Brasileiros (SIB-Br), um projeto do MCTI, em parceria com a organização Global Environment Facility (GEF), envolvendo um investimento de US$ 28 milhões.
Inicialmente, o Brasil ingressa na plataforma como um participante associado, o que significa que, embora possa participar plenamente na publicação de dados e projetos de capacitação, não contribui financeiramente para o orçamento global da GBIF e não possui direto de voto no Conselho de Administração.
O Brasil abriga cerca de 15% de toda a biodiversidade do planeta em seis biomas (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pampa, Mata Atlântica e Pantanal) e em sistemas costeiros e oceânicos. Mesmo antes da adesão do Brasil à GBIF, mais de 1,6 milhão de registros relativos à biodiversidade nacional estavam acessíveis por meio do portal de dados da GBIF, provenientes de mais de 700 conjuntos de dados mantidos em 28 países.
A notícia foi publicada no site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em 30 de outubro passado.
Organizações da sociedade civil buscam novo marco regulatório
Artigo aponta desafios para a construção de parâmetros claros na relação entre o Estado e as organizações da sociedade civil
Vale a pena ler o artigo Marco regulatório para as organizações da sociedade civil - sonho coletivo, agenda atual e desafio mundial. Trata-se de análise assinada por Eliana Rolemberg, Diretora Executiva da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), integrante do CLAI - Conselho Latino Americano de Igrejas, e por Vera Masagão Ribeiro, coordenadora da Ação Educativa e diretora da Abong.
O artigo faz um breve balanço das iniciativas que, há pelo menos duas décadas, vem sendo realizadas para aperfeiçoar o ambiente social e legal de atuação de organizações sem fins lucrativos e de interesse público no país.
O interesse das ONGs, OCIPs, fundações e outras organizações sem fins lucrativos é melhorar as condições para a captação de doações para para projetos sociais no Brasil. Entre outros objetivos, querem isenções fiscais, critérios mais rigorosos para a seleção das entidades beneficiadas e maior facilidade de acesso aos recursos públicos.
Está previsto para o ano que vem um o seminário internacional (será o segundo sobre este tema) onde será debatida a Plataforma por um novo marco regulatório para as organizações da sociedade civil.
O assunto é relevante. Aparentemente, o último diagnóstico feito no Brasil sobre essas organizações data de 2005. O IBGE apurou a existência de 338 mil fundações privadas e associações sem fins lucrativos registradas, que empregavam 1,7 milhão de pessoas em todo o País, com salários médios mensais de R$ 1.094,44.
Acesse aqui o artigo Marco regulatório para as organizações da sociedade civil - sonho coletivo, agenda atual e desafio mundial.
Acesse aqui a Plataforma por um novo marco regulatório para as organizações da Sociedade Civil.
Acesse aqui o estudo do IBGE sobre fundações privadas e associações sem fins lucrativos no Brasil.
Vale a pena ler o artigo Marco regulatório para as organizações da sociedade civil - sonho coletivo, agenda atual e desafio mundial. Trata-se de análise assinada por Eliana Rolemberg, Diretora Executiva da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), integrante do CLAI - Conselho Latino Americano de Igrejas, e por Vera Masagão Ribeiro, coordenadora da Ação Educativa e diretora da Abong.
O artigo faz um breve balanço das iniciativas que, há pelo menos duas décadas, vem sendo realizadas para aperfeiçoar o ambiente social e legal de atuação de organizações sem fins lucrativos e de interesse público no país.
O interesse das ONGs, OCIPs, fundações e outras organizações sem fins lucrativos é melhorar as condições para a captação de doações para para projetos sociais no Brasil. Entre outros objetivos, querem isenções fiscais, critérios mais rigorosos para a seleção das entidades beneficiadas e maior facilidade de acesso aos recursos públicos.
Está previsto para o ano que vem um o seminário internacional (será o segundo sobre este tema) onde será debatida a Plataforma por um novo marco regulatório para as organizações da sociedade civil.
O assunto é relevante. Aparentemente, o último diagnóstico feito no Brasil sobre essas organizações data de 2005. O IBGE apurou a existência de 338 mil fundações privadas e associações sem fins lucrativos registradas, que empregavam 1,7 milhão de pessoas em todo o País, com salários médios mensais de R$ 1.094,44.
Acesse aqui o artigo Marco regulatório para as organizações da sociedade civil - sonho coletivo, agenda atual e desafio mundial.
Acesse aqui a Plataforma por um novo marco regulatório para as organizações da Sociedade Civil.
Acesse aqui o estudo do IBGE sobre fundações privadas e associações sem fins lucrativos no Brasil.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Ibope mostra que Dilma é mais bem avaliada que 25 dos 26 prefeitos das capitais brasileiras
Aprovação à administração federal varia de 50%, em Vitória, a 73%, em Fortaleza
Nas eleições municipais de 2012, as pesquisas de intenção de voto do IBOPE Inteligência avaliaram as administrações públicas nas esferas federal, estadual e municipal. Os resultados mostram que a presidente Dilma é melhor avaliada em quase todas as capitais, quando comparada aos gestores municipais e aos Governadores dos Estados.
Àquelas onde a avaliação federal supera os 70% de aprovação são Fortaleza (73%), Macapá (73%), Belo Horizonte (72%) e Manaus (72%). Já, as capitais onde a presidente registra seus piores índices são Vitória (50%), Salvador (51%), Aracaju (51%), Goiânia (53%) e Curitiba (54%). Entretanto, mesmo nestas cinco praças que apresentam os piores índices, a aprovação da presidente figura à frente das gestões municipais e estaduais.
Governadores
Quando confrontadas a avaliação da esfera federal com as estaduais, os governadores se saem melhor em apenas duas capitais: Rio Branco (AC) e Recife (PE), cujos índices de aprovação somam 72% e 68%, respectivamente, enquanto a presidente mantém seu índice em 66% e 61%, respectivamente. Vale a ressalva de que os índices não consideram toda a população dos estados, mas apenas os moradores destas capitais.
Prefeito
Entre todas as 26 capitais avaliadas, apenas a prefeitura de Rio Branco se equipara à popularidade do governo federal, com aprovação de 67% dos eleitores, sendo que a gestão Dilma tem 66% de aprovação.
Nas eleições municipais de 2012, as pesquisas de intenção de voto do IBOPE Inteligência avaliaram as administrações públicas nas esferas federal, estadual e municipal. Os resultados mostram que a presidente Dilma é melhor avaliada em quase todas as capitais, quando comparada aos gestores municipais e aos Governadores dos Estados.
Àquelas onde a avaliação federal supera os 70% de aprovação são Fortaleza (73%), Macapá (73%), Belo Horizonte (72%) e Manaus (72%). Já, as capitais onde a presidente registra seus piores índices são Vitória (50%), Salvador (51%), Aracaju (51%), Goiânia (53%) e Curitiba (54%). Entretanto, mesmo nestas cinco praças que apresentam os piores índices, a aprovação da presidente figura à frente das gestões municipais e estaduais.
Governadores
Quando confrontadas a avaliação da esfera federal com as estaduais, os governadores se saem melhor em apenas duas capitais: Rio Branco (AC) e Recife (PE), cujos índices de aprovação somam 72% e 68%, respectivamente, enquanto a presidente mantém seu índice em 66% e 61%, respectivamente. Vale a ressalva de que os índices não consideram toda a população dos estados, mas apenas os moradores destas capitais.
Prefeito
Entre todas as 26 capitais avaliadas, apenas a prefeitura de Rio Branco se equipara à popularidade do governo federal, com aprovação de 67% dos eleitores, sendo que a gestão Dilma tem 66% de aprovação.
Fonte: IBOPE
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Para onde vai o PSB?
Aliado de Dilma, Eduardo Campos flerta com o inimigo
O partido comandado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi a grande vedete destas eleições, com merecido destaque nos noticiários.
Ao lado do PT, foi a única sigla entre os partidos grandes e médios que ganhou em número de prefeitos e de votos totais recebidos no país. Saltou de 308 para 440 prefeituras, além de alcançar cerca de 2,9 milhões de votos a mais, na comparação com os resultados de 2008.
A participação do PSB no grupo dos 85 municípios com mais de 200 mil eleitores pulou de cinco para 11 administrações, contra 16 do PT e 15 do PSDB. O PMDB ficou em quarto lugar no ranking, com 10 administrações locais.
Finalmente, o PSB venceu em cinco das 26 capitais: Recife e Belo Horizonte no primeiro turno e Fortaleza, Cuiabá e Porto Velho no segundo, contra quatro capitais do PT, quatro do PSDB e apenas duas do PMDB.
São números importantes.
A explicação para esse sucesso está na prioridade dada pelo PSB ao seu próprio crescimento e consolidação, como o PT e outros partidos já fizeram no passado. Não há dúvidas que o PSB se propõe a ser uma “terceira via” no confronto entre tucanos e petistas que polariza o cenário político nacional e influência as políticas de alianças locais e regionais nas últimas duas décadas.
O PSB apoiou e recebeu apoios tanto do PT – como é o caso de São Paulo, onde ganhamos juntos, e Contagem onde perdemos juntos – como do PSDB, a exemplo de Manaus, Belém e João Pessoa, onde marchamos separados.
Mas também é o caso do Recife, onde o PDS venceu no primeiro turno em disputa direta com o PSDB e com o PT.
Por circunstâncias eleitorais, essa autoconstrução colocou o PSB contra o PT em um importante número de casos nesta eleições, sobretudo devido ao empenho do tucano. Aécio chegou a declarar ter feito mais campanha para o 40 (número do PSB) do que para o o PSDB. São exemplos as duras disputas em Fortaleza, onde os tucanos perderam a eleição no primeiro turno e foram apoiar Roberto Cláudio; em Cuiabá onde apoiaram Mauro Mendes depois de perderem o primeiro turno e ainda em Porto Velho.
Em tal quadro, difícil saber qual é força real de Eduardo Campos isoladamente. Mas não há dúvidas de que é inferior ao que dizem os números do PSB.
Por conclusão, Eduardo Campos dificilmente será candidato à presidência da República em 2014. É também pouco provável que venha a apoiar os tucanos contra Dilma. O cenário mais realista é que continue na base de sustentação do Governo Federal, mas “dormindo com o inimigo” nas esferas regionais e municipais até, pelo menos, 2018.
O partido comandado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi a grande vedete destas eleições, com merecido destaque nos noticiários.
Ao lado do PT, foi a única sigla entre os partidos grandes e médios que ganhou em número de prefeitos e de votos totais recebidos no país. Saltou de 308 para 440 prefeituras, além de alcançar cerca de 2,9 milhões de votos a mais, na comparação com os resultados de 2008.
A participação do PSB no grupo dos 85 municípios com mais de 200 mil eleitores pulou de cinco para 11 administrações, contra 16 do PT e 15 do PSDB. O PMDB ficou em quarto lugar no ranking, com 10 administrações locais.
Finalmente, o PSB venceu em cinco das 26 capitais: Recife e Belo Horizonte no primeiro turno e Fortaleza, Cuiabá e Porto Velho no segundo, contra quatro capitais do PT, quatro do PSDB e apenas duas do PMDB.
São números importantes.
A explicação para esse sucesso está na prioridade dada pelo PSB ao seu próprio crescimento e consolidação, como o PT e outros partidos já fizeram no passado. Não há dúvidas que o PSB se propõe a ser uma “terceira via” no confronto entre tucanos e petistas que polariza o cenário político nacional e influência as políticas de alianças locais e regionais nas últimas duas décadas.
O PSB apoiou e recebeu apoios tanto do PT – como é o caso de São Paulo, onde ganhamos juntos, e Contagem onde perdemos juntos – como do PSDB, a exemplo de Manaus, Belém e João Pessoa, onde marchamos separados.
Mas também é o caso do Recife, onde o PDS venceu no primeiro turno em disputa direta com o PSDB e com o PT.
Por circunstâncias eleitorais, essa autoconstrução colocou o PSB contra o PT em um importante número de casos nesta eleições, sobretudo devido ao empenho do tucano. Aécio chegou a declarar ter feito mais campanha para o 40 (número do PSB) do que para o o PSDB. São exemplos as duras disputas em Fortaleza, onde os tucanos perderam a eleição no primeiro turno e foram apoiar Roberto Cláudio; em Cuiabá onde apoiaram Mauro Mendes depois de perderem o primeiro turno e ainda em Porto Velho.
Em tal quadro, difícil saber qual é força real de Eduardo Campos isoladamente. Mas não há dúvidas de que é inferior ao que dizem os números do PSB.
Por conclusão, Eduardo Campos dificilmente será candidato à presidência da República em 2014. É também pouco provável que venha a apoiar os tucanos contra Dilma. O cenário mais realista é que continue na base de sustentação do Governo Federal, mas “dormindo com o inimigo” nas esferas regionais e municipais até, pelo menos, 2018.
Gestão pública com métodos científicos
Tribunal de Contas de Mato Grosso usa georreferenciamento para monitorar saúde e educação
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Mato Grosso utiliza uma base de dados georreferenciados para monitorar os gastos nas áreas de educação e saúde de 141 municípios e os impactos dessas políticas na qualidade do atendimento à população.
A base de dados foi criada, a pedido do TCE, pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM), apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP.
Utilizado como ferramenta de gestão, permite monitorar o Índice do desempenho da saúde e da educação das cidades do Mato Grosso, avaliar se os municípios estão gastando o que a Constituição exige e se estão melhorando o seu desempenho. Além disso, as informações estão disponíveis no site do TCE e podem ser acessadas por qualquer cidadão interessado em obter informações sobre gastos e atendimento nessas áreas em seu município.
Veja a matéria sobre o assunto na Revista Pesquisa FAPESP, edição número 200, deste mês.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Mato Grosso utiliza uma base de dados georreferenciados para monitorar os gastos nas áreas de educação e saúde de 141 municípios e os impactos dessas políticas na qualidade do atendimento à população.
A base de dados foi criada, a pedido do TCE, pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM), apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP.
Utilizado como ferramenta de gestão, permite monitorar o Índice do desempenho da saúde e da educação das cidades do Mato Grosso, avaliar se os municípios estão gastando o que a Constituição exige e se estão melhorando o seu desempenho. Além disso, as informações estão disponíveis no site do TCE e podem ser acessadas por qualquer cidadão interessado em obter informações sobre gastos e atendimento nessas áreas em seu município.
Veja a matéria sobre o assunto na Revista Pesquisa FAPESP, edição número 200, deste mês.
domingo, 28 de outubro de 2012
PT governará eleitorado 2,3 vezes maior que o PSDB nos grandes centros
Petistas foram majoritários nas principais cidades brasileiras
O PT é o partido que mais venceu disputas no grupo das 85 maiores cidades do país – o chamado “G85”, que reúne as 26 capitais e as 59 cidades do interior com mais de 200 mil eleitores.
Nestas cidades, considerados o primeiro e o segundo turnos, o PT elegeu 16 prefeitos, os tucanos, 15, o PSB 11 e o PMDB elegeu 10.
Com a vitória na cidade de São Paulo, a maior do país, com 8.619.170 eleitores, o PT pulou de 9.916.640 eleitores governados atualmente no G85 para 15.205.854 eleitores (10,8% do total brasileiro e 29,8% das 85 grandes cidades) a partir de 1º de janeiro de 2013.
Isso significada que o eleitorado a ser governado por petistas nos grandes centros é 2,3 vezes maior que o eleitorado que ficará sob governo tucano nos maiores centros: 6.398.000 eleitores (4,5% do total nacional e 12,5% das maiores localidades).
O PSDB também ficou atrás de PSB, que governará 7.731.426 eleitores do G-85, e do PMDB, que ficará com 7.391.104 eleitores.
As informações são do blog de Fernando Rodrigues, da UOL.
O PT é o partido que mais venceu disputas no grupo das 85 maiores cidades do país – o chamado “G85”, que reúne as 26 capitais e as 59 cidades do interior com mais de 200 mil eleitores.
Nestas cidades, considerados o primeiro e o segundo turnos, o PT elegeu 16 prefeitos, os tucanos, 15, o PSB 11 e o PMDB elegeu 10.
Com a vitória na cidade de São Paulo, a maior do país, com 8.619.170 eleitores, o PT pulou de 9.916.640 eleitores governados atualmente no G85 para 15.205.854 eleitores (10,8% do total brasileiro e 29,8% das 85 grandes cidades) a partir de 1º de janeiro de 2013.
Isso significada que o eleitorado a ser governado por petistas nos grandes centros é 2,3 vezes maior que o eleitorado que ficará sob governo tucano nos maiores centros: 6.398.000 eleitores (4,5% do total nacional e 12,5% das maiores localidades).
O PSDB também ficou atrás de PSB, que governará 7.731.426 eleitores do G-85, e do PMDB, que ficará com 7.391.104 eleitores.
As informações são do blog de Fernando Rodrigues, da UOL.
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