sexta-feira, 7 de junho de 2013

Gasto com higiene e beleza mais do que dobra em dez anos

Uma parafernália cada vez mais
cobiçada e lucrativa
Foto: Internet
Mercado cresce empurrado pelas mulheres de classe media
Em 2003, os gastos dos brasileiros com produtos e serviços de higiene pessoal e beleza foram na ordem de R$ 26,5 bilhões. Este ano, o setor deve movimentar cerca de R$ 59,3 bilhões. A estimativa é do Instituto Data Popular divulgadas na quarta-feira (6), e aponta crescimento de  124% nos últimos dez anos.
Considero a informação relevante à medida que também é um dos indicadores das mudanças positivas que o Brasil vivenciou na última década.
Desse total, quase metade (47,4%) corresponde a despesas realizadas pela assim chamada nova classe média brasileira. A chamada classe alta aparece em seguida, com 34,2%, enquanto a classe baixa responde por 18,4%.
Naturalmente, a expansão desse gasto está diretamente relacionada ao aumento da presença feminina do mercado de trabalho.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE mostram que a participação da mulher na condição de empregada com carteira de trabalho no setor privado cresceu de 34,7% em 2003 para 44,5% em 2012.
As desigualdades são grandes. Mas o números mostram que vêm reduzindo com o aumento a da escolaridade feminina, a redução do número de filhos nas famílias e as mudanças nos padrões culturais, que estimulam as mulheres a trabalhar.
Embora não sejam as únicas responsáveis pelos gastos com produtos e serviços de beleza e cuidados pessoais, são elas que, dia de regra, decidem o destino do dinheiro com esses itens.
Enquanto estão enfiadas apenas dentro de casa, a preocupação com a aparência diminui.
Mas, no ambiente externo, coisa muda.
A tendência de homens e mulheres – eles cada vez mais também – é a de investirem no “visual” seja para atenderem a imposições mercadológicas, seja por razões de vaidade e autoestima – ou seja, simplesmente, porque beleza é fundamental, como diria Vinícius.
O Brasil tem uma forte indústria da beleza, com marcas mundialmente conhecidas. Entre elas, a Natura, avaliada em US$ 1,85 bilhão (cerca de R$ 3,67 bilhões) e em 20º lugar no ranking das 50 marcas de cosméticos mais valiosas do mundo, elaborada pela consultoria Brand Finance.
Em Contagem, quem entende muito do assunto é a consultora e colunista  Dulce Bravo (de quem, é claro, sou fã de carteirinha) sempre com boas dicas para meninos e meninas.
O site do  Instituto Data Popular continua em reforma.
Veja a matéria sobre a pesquisa no Site UOL.
Dicas de moda, beleza e congêneres, para rapazes e moças, no Blog de Dulce Bravo.