Setor tem o melhor resultado desde 2010 |
Considerado um entrave para a retomada do crescimento do país, a indústria brasileira fechou o primeiro quadrimestre de 2013 com expansão de 1,6%. Este resultado, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, e divulgado hoje, 4 de junho, reverte a queda de 1,1% registrada nos quatro últimos meses do ano passado.
É uma notícia muito boa e deve sossegar – um pouco – os alarmistas que trombeteiam uma suposta calamidade econômica no país.
Na comparação com abril de 2012, o setor industrial avançou 8,4%. É o melhor resultado desde agosto de 2010, quando o crescimento foi de 8,6%.
Outro dado importante: o resultado positivo alcançou 23 das 27 atividades industriais, 58 dos 76 subsetores e 63,4% dos produtos pesquisados.
Além disso, o setor de bens de capital, aquele que representa investimentos na própria capacidade produtiva de outros bens ou serviços, assinalou o quarto resultado positivo consecutivo e o mais elevado desde agosto de 2010, ao crescer 24,4%. Segundo o IBGE, este segmento foi influenciado pelo crescimento em todos os seus grupamentos, com destaque para o avanço de 34,0% em equipamentos de transporte. Os demais resultados positivos foram registrados por bens de capital para uso misto (15,2%), para fins industriais (20,7%), para energia elétrica (18,0%), agrícola (28,7%) e para construção (18,4%).
Esses números revelam um padrão de crescimento generalizado e consistente com boas chances de se manter no próximo período.
A meta deve ser reverter o resultado negativo dos últimos 12 meses (-1,1%) e criar as condições para um crescimento mais robusto.
Sem uma participação expressiva da indústria brasileira, serão pequenas as chances de um crescimento mais robusto do país. Isso explica o esforço que a presenta Dilma tem realizado para introduzir no debate nacional uma agenda da competitividade industrial e favorecer as indústrias com políticas de incentivo.
Veja a matéria completa no site do IBGE.