O novo coração artificial da Carmat |
Novidade é esperança para quem sofre
de insuficiência cardíaca terminal
Em meio ao reme reme da política e da
economia, o mercado e a ciência continuam dando passos firmes e
decididos para definir o que seremos nas próximas décadas. Novas
formas de ser e sobreviver estão sendo desenhadas debaixo de nossos
narizes e mal paramos para pensar sobre isso.
Alguém, por exemplo, tem noção dos
impactos do Google Glass? O que significa a liberação pela
Organização das Nações Unidas da extração de minério no oceano
abissal? E os drones norte-americanos que continuam soltos por ai?
A realização mais recente vem de uma
empresa francesa, a Carmat, que finalmente recebeu autorização das
autoridades sanitárias para comercializar um coração artificial.
É fantástico. Trata-se de um órgão
bioartificial que pode substituir completamente o original. Tem
duração entre cinco e dez anos, bateria com autonomia de 14 horas e
é fabricado com uma série de materiais que o tornam
auto-regulável, ou seja, ele “sabe” quanto sangue é necessário
bombear a cada momento. De quebra, ainda reduz o riscos de formação
de trombos, responsáveis pela trombose.
A coisa já começará a ser implantada
em pacientes de quatro hospitais na Bélgica, Polônia, Eslovênia e
Arábia Saudita, países com longas listas de espera para
transplantes.
É uma ótima notícia e que enche de
esperanças aqueles com insuficiência cardíaca terminal. O custo do
dispositivo é que desespera.
Acesse o site da Carmat e conheça o
coração de 200 mil euros.