sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Herança tucana para a saúde de Contagem era maldita

Marília teve que refazer tudo, dos alicerces à regularização do quadro de pessoal
Dezembro de 2004: quem se lembra?
Um dos discursos mais banalizados nesta campanha eleitoral é o de que faltam médicos na cidade. Também se diz muito que não adianta investir em prédios e infraestrutura se não forem contratados médicos para atender. Sempre os benditos médicos...
Um dos candidatos, por exemplo, mostrou no programa eleitoral a nova UPA Vargem das Flores que Marília inaugura hoje, repetindo a lenga lenga.
Esquecem de dizer, esses candidatos, que as administrações passadas afugentaram os médicos e outros trabalhadores, além de fornecedores e tudo o mais.
Fazê-los acreditar que em Contagem se pode trabalhar com condições mínimas de conforto, espaços e equipamentos adequados, além de um salário compatível com o praticado na região metropolitana tem sido o maior desafio da atual administração. A prefeita enfrentou este problema com determinação. Mas, Durval terá que continuar o trabalho pois ainda há muito o que  fazer para corrigir a herança maldita que os tucarnos nos legaram.
Vale relembrar a herança tucana em Contagem na saúde
  • As Unidades de Urgência e Emergência - UPAS, foram declaradas impróprias pelo Conselho Regional de Medicina - CRM, o que equivalia à interdição de todas elas;
  • A Unidade 16, atual UPA Sede, estava fechada;
  • O Hospital Municipal foi construído sem estrutura para ser verticalizado (construção de 2º e 3º andares), e tinha apenas 50 leitos ativos;
  • A Maternidade Municipal do governo tucano era pequena e infestada por escorpiões;
  • A atenção básica era prestada em pequenas e inadequadas casas improvisadas;
  • Contagem não contava com um Centro de Controle de Zoonoses – CCZ;
  • Não existia um Centro de Especialidades Odontológicas;
  • Mais de 200 pacientes tinham que deslocar até Belo Horizonte, porque não tinham centros de hemodiálise para atendê-los em nossa cidade;
  • As políticas de promoção da saúde não existiam, pois as praças, parques e pistas de caminhada estavam abandonados;
  • A maior parte dos servidores da saúde não era concursada, mas de nomeação política. Só na saúde, Marília teve que regularizar a situação de mais de 4000 servidores.