Dezembro de 2004: quem se lembra? |
Um dos candidatos, por exemplo, mostrou no programa eleitoral a nova UPA Vargem das Flores que Marília inaugura hoje, repetindo a lenga lenga.
Esquecem de dizer, esses candidatos, que as administrações passadas afugentaram os médicos e outros trabalhadores, além de fornecedores e tudo o mais.
Fazê-los acreditar que em Contagem se pode trabalhar com condições mínimas de conforto, espaços e equipamentos adequados, além de um salário compatível com o praticado na região metropolitana tem sido o maior desafio da atual administração. A prefeita enfrentou este problema com determinação. Mas, Durval terá que continuar o trabalho pois ainda há muito o que fazer para corrigir a herança maldita que os tucarnos nos legaram.
Vale relembrar a herança tucana em Contagem na saúde
- As Unidades de Urgência e Emergência - UPAS, foram declaradas impróprias pelo Conselho Regional de Medicina - CRM, o que equivalia à interdição de todas elas;
- A Unidade 16, atual UPA Sede, estava fechada;
- O Hospital Municipal foi construído sem estrutura para ser verticalizado (construção de 2º e 3º andares), e tinha apenas 50 leitos ativos;
- A Maternidade Municipal do governo tucano era pequena e infestada por escorpiões;
- A atenção básica era prestada em pequenas e inadequadas casas improvisadas;
- Contagem não contava com um Centro de Controle de Zoonoses – CCZ;
- Não existia um Centro de Especialidades Odontológicas;
- Mais de 200 pacientes tinham que deslocar até Belo Horizonte, porque não tinham centros de hemodiálise para atendê-los em nossa cidade;
- As políticas de promoção da saúde não existiam, pois as praças, parques e pistas de caminhada estavam abandonados;
- A maior parte dos servidores da saúde não era concursada, mas de nomeação política. Só na saúde, Marília teve que regularizar a situação de mais de 4000 servidores.