sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Jornal O Tempo Contagem entrevistou Durval Ângelo

Durval assumiu compromissos com saúde, trânsito e educação
Reproduzo abaixo a entrevista concedida por Durval ao Jornal O tempo Contagem. A entrevista também pode ser lida no site do jornal.
O senhor é questionado nas redes sociais por apoiar os Direitos Humanos e acaba sendo chamado de "defensor de bandidos". Como mudar esse pensamento?
Trata-se de uma questão tão lógica, tão clara, que não há como dissociar essa afirmação absurda (de defensor de bandido) a ataques infames e desesperados da oposição. Em primeiro lugar, quem defende os Direitos Humanos defende a vida, sem distinção de raça, credo ou gênero. Sou e sempre fui um defensor da vida. Basta ler a carta da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada há 63 anos pelas Nações Unidas, para ver que todos os seus 30 artigos defendem os direitos e a liberdade de todos os cidadãos. Defendo a vida de maneira intransigente. Por isso, tenho o apoio de diversos segmentos sociais, desde as pastorais da Igreja Católica e de evangélicos até associações de policiais militares e civis. Ter esse reconhecimento é algo que muito me orgulha. E ele vem inclusive dos adversários. Carlin Moura foi, durante quatro anos, membro titular ativo da Comissão de Direitos Humanos e sempre encaminhou requerimentos para debate de questões sindicais, de moradia, prisional, criança e adolescente, especialmente da causa LGBTT. Espero que ele não renegue seu passado. E Ademir Lucas sempre foi atendido em seus requerimentos e pedidos de providências pela comissão quando era deputado estadual. 
Se eleito, o senhor vai manter o mesmo secretariado do atual governo de Marília Campos?
Primeiro, estamos trabalhando muito para vencer as eleições. Eleito, teremos uma transição entre os governos. Marília tem sido uma guerreira em defesa de nossa candidatura, então, quando chegar a hora certa, vamos conversar, avaliar e vou decidir quais as mudanças precisam ser feitas, quem continua e onde fica. Será, caso eu seja escolhido pelo povo de Contagem, um governo de continuidade. Mas trocas de secretários são naturais e refletem inclusive a coalizão de forças que estão aglutinadas em torno da candidatura. 
Todas as áreas da administração são de extrema importância para a comunidade, mas, caso o senhor seja eleito, pretende priorizar alguma área, alguma que considere que merece mais atenção?
Como prefeito, vou me empenhar em todas as áreas, mas com atenção especial à saúde, à educação, ao trânsito e à assistência social. Na saúde, a meta é humanizar e agilizar o atendimento, com respeito e atenção ao usuário, seja nas Unidades Básicas ou nos novos hospitais. Vamos garantir o funcionamento pleno da UPA JK (antigo Pronto Socorro JK), ampliar o atendimento do Hospital Municipal e torná-lo referência em cardiologia e neurologia, atender 100% da demanda de cirurgias ortopédicas de alta complexidade, todas as consultas e exames especializados. Vamos construir 15 novas UBSs, em todas as regiões. E, com a nova maternidade, nossas crianças vão nascer em Contagem. Na educação, vamos duplicar o número de alunos do Programa de Educação Integral, dos atuais 11 mil para 22 mil alunos. No ensino profissional, Contagem será referência em formação técnica com a Funec Futuro. Vamos garantir cinco vezes mais vagas, de 200 para mil, no Programa de Educação Profissional e incrementar o Programa Cria, Contagem!. Em parceria com governo federal, empresas e instituições, o Cria, Contagem! garantirá a oferta de cursos de desenvolvimento de sistemas, softwares, aplicativos, cinema, vídeo, economia da cultura e novas mídias. Com programas sociais em parceria com o governo Dilma, a nossa meta é erradicar a miséria em Contagem. Vamos concluir todas as obras em andamento do governo Marília - e são muitas -, além de trazer mais recursos do PAC Mobilidade para fazer obras viárias que vão resolver grande parte dos problemas de trânsito da cidade, para que as pessoas fiquem menos tempo nos carros e mais tempo em casa com a família.
O senhor já tem vários mandatos como vereador e como deputado estadual. O que o levou a buscar uma eleição para a prefeitura?
Quero ser o prefeito de Contagem para retribuir à população tudo de bom que recebi todos esses anos. Esta é a cidade que escolhi para trabalhar, me casar e criar os meus filhos. Sou professor das redes municipal e estadual, que me propiciaram um aprendizado mais aprofundado sobre a vida. Vivo aqui há 35 anos e me orgulho de ser cidadão contagense. Foi aqui que iniciei minha trajetória política. Integrei o grupo de fundadores do PT e sou fundador, ex-presidente e dirigente sindical da Associação dos Professores de Contagem, do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação, além de ter sido membro do Conselho Municipal de Educação. Durante meus cinco mandatos como deputado estadual sempre procurei representar bem Contagem. E quero continuar a bela gestão desenvolvida pela prefeita Marília. Ela valorizou a cidadania e tirou a cidade do 50º lugar e a elevou para o 23º no ranking de municípios mais importantes do país. Pesquisas mostram que a cidade tem a população mais feliz quando comparada às demais 853 de Minas, com um grau de otimismo e de esperança de melhorias.
Os militantes do PT e do PCdoB têm trocado farpas nas redes sociais. Há a possibilidade de uma união entre os partidos num segundo turno, independentemente de quem encabeçar a chapa majoritária?
Em um eventual segundo turno, vamos buscar o apoio de todos os partidos que queiram que a cidade siga em frente, e entendemos que o PCdoB saberá fazer a escolha certa e nos apoiar se estivermos na disputa. Quanto aos embates durante campanhas, eles são naturais, e as redes sociais estão cada vez mais ao alcance de todos. Nossa orientação tanto aos militantes quanto aos internautas é promover uma campanha limpa, sem acusações maldosas ou infundadas. Da nossa parte, isso tem sido feito.