O ferroviário Estátua de Ricardo Cipicchia. Homenagem ao trabalhador brasileiro, está na Praça René Barreto, Lapa, SP. Foto: Monumentos de SP. |
Entre os setores pesquisados, a indústria foi a que mais concedeu aumentos salariais acima da simples reposição de perdas inflacionárias. Os aumentos reais aconteceram em 97,5% das negociações. Esse foi, também, o único setor também onde o DIESSE não registrou casos de reajustes abaixo da inflação.
No comércio, aproximadamente 96% das negociações resultaram em ganhos reais de salários, 1% dos trabalhadores obtiveram correção salarial em valor igual à inflação e em 3% dos casos a correção foi em valor inferior.
No setor de serviços, cerca de 90% das categorias conquistaram aumentos reais, 8% tiveram reajustes iguais à inflação e quase 3%, abaixo.
A maior parte das negociações, nos três setores, resultou em reajustes salariais de até 3% de aumento real. Ganhos reais acima desse percentual foram observados em 14% das negociações dos serviços, 12% da indústria e 7% do comércio.
Os melhores resultados, além disso, aconteceram nos processos de negociação baseados em convenções coletivas de trabalho – que abrangem toda ou parte de uma categoria profissional. Em 96% delas, os trabalhadores conquistaram aumento real.
Já os acordos coletivos de trabalho – assinados por entidades sindicais de trabalhadores e empresas isoladas, apresentaram resultados um pouco piores: os aumentos reais ocorreram em cerca de 86% dos casos.
O valor médio dos aumentos reais nas convenções coletivas de 2012 foi de 2,09% e nos acordos coletivos foi de apenas 1,13%.
Baixe o estudo completo realizado pelo Dieese.