sexta-feira, 15 de março de 2013

Em dez anos, gastos do Ministério da Educação duplicam

A Educação Básica foi a que mais recebeu recursos: R$ 21,3 bilhões
O Ministério da Educação (MEC) teve no ano passado a maior execução orçamentária da história.
De acordo com apuração realizada pelo Contas Abertas, o Ministério desembolsou R$ 86,9 bilhões, o equivalente a 1,97% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2012 (R$ 4,4 trilhões).
Em valores constantes (atualizados pelo IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas), esse montante é mais que o dobro do que foi pago em 2002, quando R$ 41,7 bilhões (também em valores atualizados) foram executados pela Pasta.
O incrimento ocorreu, basicamente, com investimentos na ampliação e melhoria do ensino. Entre eles estão:
  • Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec);
  • Fundo de Financiamento Estudantil (Fies),
  • Ciências Sem Fronteiras
  • Caminho para Escola (soluções de transporte escolar nas zonas rurais e periferias);
  • Expansão e Reestruturação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica;
  • Reestruturação dos Hospitais Universitários;
  • Pagamento de servidores, contribuição à previdência, administração da unidade, entre investimentos do “Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Educação”.
Entre os programas temáticos do MEC, a rubrica “Educação Básica” foi a que mais recebeu verbas em 2012. Para o desenvolvimento das 28 ações do programa o órgão destinou R$ 21,3 bilhões.
Para 2013, segundo orçamento aprovado no Congresso Nacional, R$ 81,3 bilhões devem ser executados.

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