Academias de ginástica ao ar livre são principal estratégia do Ministério para combate à obesidade Na foto, a Academia do bairro Darcy Ribeiro Foto: PMC |
Dados do Ministério da Saúde revelam que o Sistema Único de Saúde-SUS gasta anualmente R$ 488 milhões com o tratamento de doenças associadas à obesidade.
A constatação foi feita por uma pesquisa da Universidade de Brasília. Foram analisados dados de internação e de atendimento de média e alta complexidade relacionados ao tratamento da obesidade e de outras 26 doenças associadas, como problemas cardíacos, diabetes e cânceres.
A proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%. O problema afeta, principalmente, a população com renda menor que três salários mínimos e com menos de oito anos de estudo.
O assunto virou motivo de portaria do Ministério da Saúde. Foi assinada ontem, terça-feira (19), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a Linha de Cuidados Prioritários do Sobrepeso e da Obesidade no Sistema Único de Saúde. A nova política define como será o cuidado, desde a orientação e apoio à mudança de hábitos até os critérios rigorosos para a realização da cirurgia bariátrica, último recurso para atingir a perda de peso.
O Programa Academia da Saúde (as nossas Academias da Cidade, criadas na gestão Marília Campos) é a principal estratégia do Ministério para induzir o aumento da prática da atividade física na população. Até agora, já foram repassados R$ 114 milhões, de um total de investimento previsto de R$ 390 milhões. A iniciativa prevê a implantação de polos com infraestrutura, equipamentos e profissionais qualificados para a orientação de práticas corporais, atividades físicas e lazer. Atualmente, há mais de 2,8 mil polos habilitados para a construção em todo o país e outros 155 projetos pré-existentes que foram adaptados e custeados pelo Ministério da saúde.
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